Comprar ou vender?

De olho nos retornos: 10 ações que tubarões estão comprando, segundo Itaú BBA

25 ago 2025, 15:27 - atualizado em 25 ago 2025, 15:27
Ações do agronegócio
A pesquisa mostra que a maioria prefere setores mais tradicionais e menos voláteis (Imagem: Pixabay)

O Itaú BBA realizou uma pesquisa para entender o que os gestores — também conhecidos como tubarões do mercado — estão comprando e como enxergam o ambiente econômico atual.

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De acordo com o levantamento, que ouviu 131 investidores entre 18 e 22 de agosto, houve uma pequena melhora no humor com a bolsa brasileira.

Quase metade vê o Ibovespa (IBOV) entre 140 mil e 150 mil pontos no fim de 2025, algo que, diante do cenário atual, não parece impossível.

Nesta quarta-feira, o índice avança e alcança 138 mil pontos.

Trata-se do segundo maior nível de otimismo desde o início do levantamento em 2024, atrás apenas da primeira edição.

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Para os próximos seis meses, 69% têm visão positiva, 25% são neutros e 5% negativos. Já na escala de 0 (pessimista) a 10 (otimista), a média ficou em 7,03, também a segunda mais alta da série, acima dos 6,9 registrados no segundo trimestre de 2025.

O que os gestores estão comprando?

A pesquisa mostra que a maioria prefere setores mais tradicionais e menos voláteis.

Em relação à edição anterior, não houve mudanças nos cinco setores mais sobreponderados, ainda liderados por utilities, seguidas por grandes bancos.

Os Hedge Funds estão mais sobreponderados em utilities (79% vs. 51%) e menos em bancos (37% vs. 45%), quando comparados aos gestores Long-Only.

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Entre as ações mais citadas pelos investidores estão:

O Nubank foi apontado como a ação com maior potencial de retorno nos próximos seis meses. Entre analistas, o papel também se destaca e ganhou diversas recomendações de compra recentemente.

Outras companhias lembradas foram CPFL Energia (CPLE6), Equatorial (EQTL3), Rede D’Or (RDOR3), Prio (PRIO3) e Mercado Livre (MELI34).

Juros vão cair?

A trajetória dos juros no Brasil (Selic), atualmente no maior patamar em 20 anos, a 15%, também foi mencionado.

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Apesar de a inflação dar sinais de fraqueza, os gestores adiaram suas expectativas para cortes em relação à pesquisa anterior.

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Agora, a maioria espera uma queda entre o 4º trimestre de 2025 e o 1º trimestre de 2026. Antes, a aposta era de que o corte começaria entre o 3º e o 4º trimestre de 2025.

Ainda assim, os investidores seguem vendo espaço para recuo nas taxas nominais de 10 anos: a média ponderada caiu para 12,9%, uma melhora de 120 pontos-base em relação ao nível atual e também frente aos 13,2% registrados na edição anterior.

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Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022, 2023 e 2024. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
renan.dantas@moneytimes.com.br
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022, 2023 e 2024. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.