Economia

Déficit fiscal agregado de seis estados brasileiros soma R$ 74 bilhões, diz Valor

21 jan 2019, 10:31 - atualizado em 21 jan 2019, 10:31
Witzel: decisão de realizar cortes visa “imprimir eficiência e moralidade ao planejamento governamental em 2019” (Tomaz Silva/Agência Brasil)

Iniciando 2019 com R$ 74,1 bilhões de déficit fiscal, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Rio Grande do Norte, Goiás, Mato Grosso do Sul e Rio de Janeiro explicitam o reflexo dos efeitos maléficos da corrupção aos cofres públicos. Sem contar o estado goiano, todos os outros cinco encontram-se em estado de calamidade pública, conforme matéria veiculada no Valor nesta segunda-feira (21).

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O governo mineiro prevê rombo de R$ 11,5 bilhões para 2019 que, somado aos débitos do governo anterior, chega a R$ 30 bilhões. No Rio de Janeiro, o déficit orçamentário para este ano é de R$ 8 bilhões. Com o passivo herdado, a quantia chega a R$ 25,5 bilhões.

Já no Rio Grande do Sul, a situação é menos complicada: o atual governador, Eduardo Leite, já afirmou que mudará plano de carreira dos servidores, tentando por fim nas promoções e progressões, as quais aumentam o rombo nas contas públicas do Estado, que deverá ser de R$ 4 bilhões neste ano.

No Rio Grande do Norte, a calamidade financeira foi decretada assim que o novo governo tomou posse: o déficit no estado para 2019 é de R$ 4,46 bilhões (40% da receita do estado). Por último, em Goiás, o rombo é de R$ 6,2 bilhões.

Estrutural

Em entrevista ao Valor, Ana Carla Abrão, sócia da Oliver Wyman,  afirma que o problema dos estados é estrutural: “Agora são seis Estados, que logo virarão oito, dez, quinze. Todos terão que passar por racionalização dos gastos de pessoal, com revisão de folhas, de plano carreira, interrupção nas progressões automáticas, eventualmente congelamento de salários. Essas ações podem ser coordenadas pelo governo federal, mas é fundamental que os Estados enfrentem o problema”, declarou ao jornal.

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