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Delta Air Lines volta ao lucro com recuperação do setor aéreo dos EUA

14 jul 2021, 12:33 - atualizado em 14 jul 2021, 12:33
Delta Air Lines
A Delta afirmou que espera que a receita operacional do trimestre que começa em setembro caia 30% a 35% em relação ao mesmo período de 2019 (Imagem: REUTERS/Loren Elliott)

A Delta Air Lines divulgou nesta quarta-feira o primeiro lucro trimestral desde o início da pandemia de coronavírus e afirmou que espera continuar no azul pelo restante do ano fiscal, apoiada na recuperação do setor aéreo norte-americano.

O lucro líquido atingiu 652 milhões de dólares, ou 1,02 dólar por ação, nos trimestre encerrado em 30 de junho, ajudado pela ajuda do governo para pagamento de salários do setor aéreo e também pelo forte aumento da receita trimestral, que superou as expectativas de analistas.

“Os dias de consumo de caixa ficaram para trás”, disse o presidente-executivo da Delta, Ed Bastian. “As viagens de turismo doméstico se recuperaram totalmente para os níveis de 2019 e há sinais encorajadores de melhora no turismo de negócios e internacional“, acrescentou.

A receita operacional ajustada da Delta no trimestre caiu 49% ante mesmo período de 2019, para 6,35 bilhões de dólares, uma melhora ante o recuo de 60,4% registrado no primeiro trimestre. Analistas previam receita de 6,22 bilhões de dólares.

A Delta afirmou que espera que a receita operacional do trimestre que começa em setembro caia 30% a 35% em relação ao mesmo período de 2019, com o ponto médio sendo em 8,47 bilhões de dólares, acima da expectativa de analistas, de 8,23 bilhões de dólares, segundo dados da Refinitiv.

Excluindo eventos como o apoio governamental para a folha de pagamentos, a Delta teve prejuízo de 1,07 dólar por ação.

A Delta afirmou que contratou milhares de funcionários durante o trimestre e que segue com o aumento de pessoal.

As viagens corporativas seguiram mostrando melhora no segundo trimestre e podem atingir recuperação de 60% até setembro, disse Bastian.

O segmento internacional, porém, segue fraco uma vez que os EUA continuam a restringir a entrada de muitos viajantes, incluindo da Europa, um dos maiores mercados da Delta.

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