Mercados

Demanda por petróleo vai cair ‘dramaticamente’, diz agência internacional; Opep perdeu peso

14 dez 2023, 18:28 - atualizado em 14 dez 2023, 18:28
petroreconcavo-recv3-petroleo
Oferta global deve ser maior em 2024; Opep atingiu a menor cota de participação no mercado de petróleo desde criação do grupo (Imagem: Pixabay/ARMBRUSTERBIZ)

No quarto trimestre de 2023, houve uma drástica desaceleração na demanda global por petróleo, e segundo a AIE (Agência Internacional de Energia), os países fora do cartel Opep+ serão capazes de suprir todos os aumentos previstos no consumo para o próximo ano.

A entidade também afirmou que a conjunção entre uma demanda internacional em declínio e o crescimento da oferta por parte de países não afiliados à Opep+, como os Estados Unidos, tende a persistir.

Esses fatores já impactam nos preços do petróleo, que caiu para menos de 75 dólares por barril, contrastando com os quase 100 dólares registrados em setembro.

O órgão também afirma que a influência da OPEP+ no mercado de petróleo enfraqueceu, com os recentes cortes na produção elevando sua fatia de mercado para 51% — a menor quota do grupo desde a formação, em 2016, incluindo membros da OPEP e nações aliadas como Rússia, México e Azerbaijão.

Brasil ajuda no aumento da produção de petróleo

O órgão afirmou que o produtores como Brasil e Guiana devem contribuir, no ano que vem, para um acréscimo de 1,2 milhões de barris por dia, em relação ao fornecimento de petróleo por países de fora da OPEP.

Não à toa, nesse ano o órgão fez um convite ao Brasil para que entrasse no grupo; já na Guiana, a vizinha Venezuela parece ter notado o excedente de produção.

Os EUA também registraram uma produção recorde petróleo no ano. O país deverá fechar 2023 com produção recorde de 12,9 milhões de barris de petróleo bruto.

 

 

 

repórter
Repórter formado pela PUC-SP, com passagem pelo Poder360, Estadão e Investidor Institucional. Tem pós-graduação em jornalismo econômico pela FGV-SP, através do programa Foca Econômico 2022, do grupo Estado. No Money Times, cobre política, mercados e também a indústria de armas leves no Brasil.
Linkedin
Repórter formado pela PUC-SP, com passagem pelo Poder360, Estadão e Investidor Institucional. Tem pós-graduação em jornalismo econômico pela FGV-SP, através do programa Foca Econômico 2022, do grupo Estado. No Money Times, cobre política, mercados e também a indústria de armas leves no Brasil.
Linkedin
Giro da Semana

Receba as principais notícias e recomendações de investimento diretamente no seu e-mail. Tudo 100% gratuito. Inscreva-se no botão abaixo:

*Ao clicar no botão você autoriza o Money Times a utilizar os dados fornecidos para encaminhar conteúdos informativos e publicitários.