Streaming

Depois da experiência com Casimiro na Copa do Mundo, evento bilionário vai para o Youtube

23 dez 2022, 11:28 - atualizado em 23 dez 2022, 13:32
NFL YoutubeTV, YouTube
Os jogos de futebol americano tem a maior audiência entre todos os esportes e poderão ser transmitidos no YouTube (Imagem: QuinceCreative/Pixabay)

Depois da Copa do Mundo de Futebol, sediada em 2022 no Catar, que experimentou a transmissão de diversos jogos no streaming, a liga de futebol americano, a National Football League (NFL), negocia para passar parte de suas partidas no YouTube em um acordo bilionário.

Segundo fontes do The Wall Street Jounal, os jogos seriam exibidos no YouTube TV, administrado pelo Google, e o contrato giraria em torno dos US$ 2 bilhões por ano.

O YouTube TV custa US$ 64,99 por mês, sem a adição de qualquer serviço premium.

Modelo tradicional atual

Atualmente, e desde 1994, os jogos domingo do campeonato exibidos no modelo pay-per-view, quando a transmissão não tem restrição por localização e é exibido através de assinatura, esta nas mãos da DirecTV, controlada pela AT&T.

O contrato atual é de cerca de US$ 1,5 bilhão e a empresa cobra US$ 300 dos seus cerca de 2 milhões de usuários ativos, mas, segundo estimativas, a empresa tem prejuízo de US$ 500 milhões todos os anos.

Desafio do Google com o YouTube

A Alphabet, holding que controla o Google e, consequentemente, o YouTube, informa que existem cerca de 5 milhões de assinantes no serviço YouTube TV. Mas, para que o contrato seja pago apenas baseado em assinatura, seria necessário que o valor pago fosse mantido nos US$ 300 cobrados pela DirecTV, mas a base de assinantes subisse para 6,7 milhões.

Segundo a NFL, a audiência média de seus jogos fica em torno de 17 milhões de pessoas, mais que o suficiente para “pagar” a conta.

Brasil

No Brasil, os fãs do esporte americano podem acompanhar as partidas pela ESPN na televisão fechada, na RedeTV, canal aberto que comprou parte dos direitos de alguns jogos esse ano, no serviço de streaming Star+, de domínio da Disney, controladora da ESPN, ou pela transmissão americana no streaming da própria NFL.

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Formado em jornalismo pela Universidade Metodista de São Paulo, é editor de política, macroeconomia e Brasil do Money Times. Com passagens pelas redações de SBT, Record, UOL e CNN Brasil, atuou como produtor, repórter e editor.
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