Política

Depois de fala de Haddad e reação de mercado, Ministério da Fazenda tem novo favorito

25 nov 2022, 18:33 - atualizado em 25 nov 2022, 18:33
Presidente da Fiesp chegou a ser sondado para ser vice de Lula na campanha de 2022 e fez críticas à Bolsonaro

O ex-ministro Fernando Haddad esteve nesta sexta-feira (25) no evento da Febraban para falar em nome do presidente eleito Lula sobre o próximo governo. Até então um dos nomes favoritos para assumir o Ministério da Fazenda em 2023, o ex-prefeito viu suas falas no evento repercutirem mal no mercado e, com isso, pode ter perdido terreno nessa disputa.

Os investidores reagiram mal ao discurso de Fernando Haddad, e o mercado viu dólar e juros futuros dispararem e irem às máximas em razão da ausência de detalhamento da questão fiscal e o que foi visto como falta de alinhamento com o mercado.

O ex-ministro não sinalizou qual será o tratamento fiscal no novo governo nem como pretende equalizar promessas de campanha, como o aumento do Bolsa Família para R$ 600. Ao mesmo tempo, ele voltou a criticar o teto, dizendo que a regra não inibiu a piora da qualidade do gasto público.

A participação de Haddad foi uma tentativa de Lula testar, mais uma vez, o nome do ex-prefeito de São Paulo em meio aos investidores, assim como a ventilação dos nomes de André Lara Resende, Pérsio Arida e Nelson Barbosa, todos presentes na equipe de transição, como possíveis nomes dentro do governo, como ministros ou secretários.

No andamento do dia, após fala de Haddad na Febraban e com os nomes dos economistas citados apenas como em um possível segundo escalão não agradando o mercado, passou-se a ventilar outro nome do Ministro da Fazenda.

O empresário Josué Gomes, atual presidente da Fiesp e filho de José de Alencar, senador por Minas Gerais e vice presidente durante os dois primeiros mandatos de Lula, é defendido dentro da equipe de transição.

Gomes tem boa relação com empresários e possui “perfil político”, como defende o presidente eleito, que gostaria de um ministro capaz de dialogar com o Congresso.

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Formado em jornalismo pela Universidade Metodista de São Paulo, é editor de política, macroeconomia e Brasil do Money Times. Com passagens pelas redações de SBT, Record, UOL e CNN Brasil, atuou como produtor, repórter e editor.
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