Petróleo

Derretendo 6% na semana, petróleo olha para precipício com covid-19 na China e recessão no Reino Unido

17 nov 2022, 17:37 - atualizado em 17 nov 2022, 17:37

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Os contratos futuros de petróleo encararam mais um dia de sangria, refletindo o pior surto de coronavírus na China desde abril quando Xangai e outras megacidades do país permaneceram completamente paralisadas por mais de um mês.

A China registrou 23 000 casos nas últimas 24 horas e se aproxima do recorde diário, à medida que cresce a insatisfação popular com as medidas draconianas de controle sanitário.

A preocupação de Pequim é que o contágio da nova onda ainda esteja no seu início, uma vez que vários de seus focos se situam em áreas densamente povoadas, como é o caso das cidades de Guangzhou e Chongqing.

A evolução de casos de covid-19 pela nova subvariante da Ômicron tem frustrado as expectativas dos mercados — fomentadas por dois relatórios recentes do Goldman Sachs — de petróleo quanto a reabertura do principal comprador da commodity.

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Reino Unido eleva taxa sobre lucros de petroleiras para 35%

A deterioração do quadro econômico na Europa também traz pessimismo para a demanda sobre o combustível.

Mais cedo, o ministro das Finanças do Reino Unido, Jeremy Hunt, declarou que o país enfrenta uma recessão técnica e anunciou, em consonância com o primeiro-ministro recém-eleito Rishi Sunak, um pacote de reformas para arrecadação estatal.

Com o pacote alcunhado de ‘Autumn Statement’, o Reino Unido irá elevar a taxação sobre lucros de petroleiras para 35%. A medida passa a valer em janeiro de 2023 e tem validade pelos próximos cinco anos. Segundo Sunak, a reforma insta empresas no setor de energia a contribuírem mais.

A medida tem sido criticada pelas empresas petroleiras, pois dificultam mais investimentos privados no setor energético da quinta economia do mundo.

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Brent estaciona em US$90; WTI encosta em ‘piso’

Ao fim do pregão desta quinta-feira, o WTI (referência americana) e o Brent (referência internacional) futuros operavam em baixa de, respectivamente, 4,00% e 3,27%.

Com o pregão de hoje, o Brent alcança a marcas dos US$90/barril pela primeira vez em novembro.  Até o momento, a referência internacional, utilizada pela Petrobras (PETR4)  para a sua política de preço de combustíveis, decresceu 6,2% na semana.

O tombo é tanto maior para o WTI, que chega ser negociado por volta dos US$80/barril, patamar considerado ‘piso’ para o governo americano.

O índice de referência do petróleo dos EUA caiu 7,7% na semana até o momento, estendendo o declínio de 4% da semana passada. A queda foi também influenciada por uma súbita piora em um índice de atividade econômico doméstico.

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Estagiário
Jorge Fofano é estudante de jornalismo pela Escola de Comunicações e Artes da USP. No Money Times, cobre os mercados acionários internacionais e de petróleo.
jorge.fofano@moneytimes.com.br
Jorge Fofano é estudante de jornalismo pela Escola de Comunicações e Artes da USP. No Money Times, cobre os mercados acionários internacionais e de petróleo.
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