Destaques da Bolsa

GPA (PCAR3) sobe mais de 18% e lidera ganhos pela 2ª semana consecutiva, enquanto Petrobras (PETR3) cai forte; veja os destaques do Ibovespa na semana

12 abr 2025, 9:47 - atualizado em 12 abr 2025, 9:47
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O Ibovespa encerrou a semana com leve alta, apesar da turbulência dos mercados ainda em reação ao 'tarifaço' de Trump (Imagem: REUTERS/Amanda Perobelli)

O Ibovespa (IBOVinterrompeu a sequência de perdas semanais, mesmo com mercado ainda avesso a risco com os desdobramentos da política tarifária dos Estados Unidos.

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O principal índice da bolsa brasileira acumulou leve alta de 0,34% nos últimos cinco pregões e encerrou a sessão da sexta-feira (11) no nível dos 127 mil pontos. 

Já o dólar à vista (USBRL) terminou a R$ 5,8708Na semana, a divisa acumulou alta de 0,61%.

No cenário doméstico, a semana foi recheada por dados econômicos. O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) teve alta de 0,56% em março na base anual, acima da projeção de alta de 0,54% no mês dos analistas consultados pelo Money Times. No acumulado de 12 meses, a inflação subiu a 5,48%.

Já o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br). Considerado a prévia do PIB, o índice subiu 0,41% em fevereiro na comparação com janeiro. A expectativa em pesquisa da Reuters para o resultado de fevereiro era de avanço de 0,15%.

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Na avaliação da economista-chefe e sócia da Galapagos Capital, Tatiana Pinheiro, os dados mais fortes do que o esperado não aliviaram as pressões sobre o Banco Central e reforçaram a necessidade de continuidade do aperto monetário. A gestora mantém a projeção de alta de 0,75 ponto percentual na Selic na próxima reunião do Copom, em maio, sendo o último ajuste desse ciclo. Hoje, a Selic está em 14,25% ao ano.

No exterior, o plano tarifário dos Estados Unidos, anunciado pelo presidente Donald Trump em 2 de abril, continuou a dominar os mercados. Na última quarta-feira (9), Trump anunciou a suspensão das taxas adicionais por 90 dias. As taxas recíprocas para os países “selecionados” também foram reduzidas a 10% durante o período —  uma das únicas exceções foi a China que, no dia, teve a alíquota elevada para 125%.

Já na quinta-feira (10), a Casa Branca “corrigiu” e informou que as taxas adicionais e recíprocas contra a China somam 145%. No dia seguinte, o o país liderado por Xi Jinping anunciou uma nova retaliação aos EUA, elevando as tarifas de 84% para 125% sobre a importação de produtos norte-americanos.

Sobe e desce do Ibovespa

A ponta positiva do Ibovespa foi liderada por GPA (PCAR3) pela segunda semana consecutiva, ainda com expectativas de mudanças no conselho da companhia.

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Os papéis da varejista dispararam com a notícia de que Rafael Ferri, ex-sócio do TC e sócio-fundador da GTF Capital, vai disputar uma vaga no conselho da companhia com apoio de fundos que somam cerca de 8% da empresa, de acordo com o Pipeline, do Valor Econômico.

O grupo Coelho Diniz, que detém quase 7% do capital via diferentes fundos, também avalia fazer uma indicação. A chapa atual foi formada em alinhamento entre os três maiores acionistas: o francês Casino, Nelson Tanure e Ronaldo Iabrudi.

Na semana passada, o Saint German, fundo de investimento controlado por Nelson Tanure e acionista minoritário da varejista, solicitou a convocação de uma assembleia geral extraordinária (AGE) para promover trocas no alto escalão.

Confira a seguir as maiores altas do Ibovespa entre 7 a 12 de abril:

CÓDIGO NOME VARIAÇÃO SEMANAL
PCAR3 GPA ON 17,96%
LWSA3 LWSA ON 13,95%
VAMO3 Vamos ON 11,70%
RADL3 RD Saúde ON 9,47%
COGN3 Cogna ON 9,22%
MRFG3 Marfrig ON 8,68%
SLCE3 SLC Agrícola 8,58%
CVCB3 CVC ON 7,92%
BEEF3 Minerva ON 7,73%
RENT3 Localiza ON 6,84%
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Já a ponta negativa foi liderada por Petrobras (PETR3) . Os papéis da estatal foram pressionados pela derrocada do petróleo, em reação a guerra comercial — iniciada pelo plano tarifário dos Estados Unidos e intensificada pela retaliação da China.

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Os contratos mais líquidos do petróleo Brent, referência para o mercado internacional, para junho, encerraram a sessão da última sexta-feira (11) a US$ 64,76 barril, na Intercontinental Exchange (ICE), em Londres. Na semana, o Brent conseguiu recuperar as perdas nos dois últimos pregões, de alcançar a mínima em quatro anos, e subiu 1,8% no acumulado.

As ações da petroleira também foram pressionados por rumores de intervenção nos preços dos combustíveis. Segundo agências de notícias, o  ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, procurou a direção da Petrobras para levar cálculos que mostram a viabilidade de uma redução no preço dos combustíveis, tendo como argumentos o aumento da oferta mundial de petróleo e o recuo nas cotações internacionais.

Mas a presidente da estatal, Magda Chambriard, afirmou que não haverá mudanças nos preços dos combustível no cenário atual.

Veja as maiores quedas do Ibovespa na semana:

CÓDIGO NOME VARIAÇÃO SEMANAL
PETR3 Petrobras ON -10,10%
IRBR3 IRB Re ON -8,58%
PETR4 Petrobras PN -7,81%
AZUL4 Azul PN -6,54%
BRAV3 Brava Energia ON -5,89%
RECV3 PetroReconcavo ON -5,78%
HYPE3 Hypera ON -4,72%
AMOB3 Automob ON -4,00%
MGLU3 Magazine Luiza ON -3,32%
GGBR4 Gerdau PN -3,10%

 

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Repórter
Jornalista formada pela PUC-SP, com especialização em Finanças e Economia pela FGV. É repórter do MoneyTimes e já passou pela redação do Seu Dinheiro e setor de análise politica da XP Investimentos.
liliane.santos@moneytimes.com.br
Jornalista formada pela PUC-SP, com especialização em Finanças e Economia pela FGV. É repórter do MoneyTimes e já passou pela redação do Seu Dinheiro e setor de análise politica da XP Investimentos.
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