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Dexco (DXCO3) vê lucro tombar 62,5% no 4T22, a R$ 217,8 milhões

08 mar 2023, 19:16 - atualizado em 08 mar 2023, 19:20
Dexco
De acordo com a Dexco, o lucro foi afetado pela queda no resultado operacional (Imagem: Dexco/Divulgação)

A Dexco (DXCO3) registrou lucro líquido de R$ 217,8 milhões no quarto trimestre de 2022, montante 62,5% menor em relação ao mesmo período de 2021, mostra o relatório divulgado nesta quarta-feira (8).

Sob base recorrente, a linha ficou positiva em R$ 206,9 milhões, queda de quase 50% comparada com o resultado de um ano atrás.

De acordo com a Dexco, o lucro foi afetado pela queda no resultado operacional. A companhia destaca ainda o impacto direto do aumento do preço da madeira na variação do valor justo dos ativos biológicos, que encerrou o trimestre em R$ 194,6 milhões, alcançando o total de R$ 597,9 milhões no ano, aumento de 361,9% sobre o valor de 2021.

A receita líquida do quarto trimestre de 2022 da Dexco contraiu 12% no comparativo anual, a R$ 1,98 bilhão, com recuo tanto no mercado interno quanto no externo.

Segundo a Dexco, a evolução da receita unitária de todas as divisões não foi suficiente para compensar a queda no volume de vendas, o que levou à contração da receita consolidada.

“O alto custo do frete internacional, embora em tendência de queda, permanece em patamares altos e fez com que a companhia desacelerasse as vendas no mercado externo, priorizando aquelas cuja relação é de longo prazo e que a rentabilidade é superior. No trimestre, este fator levou a uma queda tanto no volume quanto na receita advinda do mercado externo”, explica.

O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado e recorrente totalizou R$ 366,1 milhões, recuo de 37,7% ano a ano. Nesse período, a margem passou de 26,1% para 18,5%.

No acumulado de 2022, a Dexco reportou queda de 32,8% no lucro líquido recorrente, além de um Ebitda ajustado 20,9% menor. Porém, a receita líquida aumentou 3,9%, com a ajuda do repasse de preços nas divisão de Acabamentos para Construção, aliado à melhora de mix da divisão Madeira, explica a empresa.

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Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
diana.cheng@moneytimes.com.br
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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