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Dimed, dona da Panvel, enfrenta oposição da Esh Capital à conversão de ações

01 dez 2020, 9:52 - atualizado em 01 dez 2020, 9:52
Diluição: Esh se opõe à proporção de 0,8 ação ordinária para cada preferencial, proposta pela Dimed (Imagem: Reprodução/Panvel Farmácias)

A intenção da Dimed (PNVL3; PNVL4) de migrar para o Novo Mercado da B3 (B3SA3) esbarra num ponto fundamental: a conversão das ações preferenciais em ordinárias. A empresa pretende converter cada PN em 0,8 ON.

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Os termos de troca, contudo, são rejeitados pela Esh Capital, gestora de um fundo que detém 0,99% das ações preferenciais da Dimed.

Segundo a Esh, a proposta “representará a diluição da sua participação sobre o capital social da companhia, o que é contrário aos direitos de inconversibilidade das ações preferenciais e de tratamento igualitário aos preferencialistas previstos no estatuto social”.

Em bloco

Para levar adiante a conversão das ações PNs em ONs, a dona da rede de farmácias Panvel precisa da aprovação dos acionistas em assembleia geral. Ciente disso, a Esh quer reunir um grupo de minoritários para rejeitar a proposta. Por isso, a gestora lançou um pedido público de procurações.

Seu objetivo é se tornar a representante de um bloco relevante de minoritários na assembleia, e ter força para influenciar a votação. Um encontro de acionistas para discutir o assunto chegou a ser marcado para o fim de outubro, mas foi cancelado pela Dimed. A assembleia ainda não foi remarcada.

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O capital social da Dimed é representado por 138 milhões de ONs e 13,5 milhões de PNs, sendo que 47,4% das ordinárias e 58,7% das preferenciais estão em circulação no mercado. A empresa de private equity Kinea é a maior preferencialista, com 32,6% desses papéis.

Veja o comunicado da Esh Capital.

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Diretor de Redação do Money Times
Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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