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Direcional (DIRR3): Empresa entrega, segundo analistas, mas ação cai; por quê?

12 abr 2024, 17:32 - atualizado em 12 abr 2024, 17:32
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Ações da Direcional recuavam, um dia após o Santander classificar a empresa como “top pick” (Foto: Flávya Pereira/Money Times)

A queda nas ações da Direcional (DIRR3) foi um “balde de água fria” para os investidores que esperavam bons resultados.

Às 16h49, as ações DIRR3 recuavam 5,44% nesta sexta-feira (12), após um resultado considerado positivo.

Os lançamentos da Direcional somaram R$ 653 milhões, sendo um novo recorde trimestral. No último ano, os lançamentos alcançaram R$ 5,1 bilhões, uma alta de 41% ano a ano e, de acordo com a Genial, “foram em parte possibilitados pelo follow-on realizado em 2023, que capitalizou a empresa para a aceleração nos lançamentos”.

As vendas contratadas atingiram R$ 1,3 bilhão, uma alta anual de 63%, também representando um recorde para a empresa. A velocidade de vendas também aumentou, para 22%.

Expectativas eram otimistas para ações da Direcional

O Goldman Sachs, em relatório assinado por Jorel Guilloty, esperava uma reação positiva das ações “devido à prévia operacional do 1T24 da Direcional, que viu vendas materialmente acima das expectativas”.

Para Daniel Gasparete, do Itaú BBA, os resultados foram ligeiramente positivos, que deveriam causar boas reações no mercado, “mas reconhecemos que a companhia deve aumentar seus lançamentos para alcançar nossa projeção de R$ 4,7 bilhões em 2024”.

O Santander, em relatório assinado por Fanny Oreng, Antonio Castrucci e Matheus Meloni, reiterou as ações da Direcional como “top pick”, antes da queda nesta sexta-feira, com base em:

  • Valuation atrativo;
  • Potencial robusto para expansão do ROE;
  • Aumento da diversificação geográfica em direção a áreas com cenários competitivos mais suavizados;
  • Balanço forte para apoiar o crescimento acelerado no curto prazo (patrimônio líquido de 0,5% no 4T23).

Estagiária
Jornalista em formação pela Universidade de São Paulo (ECA-USP). Apaixonada pela escrita e pelo audiovisual, ingressou no Money Times em 2023.
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Jornalista em formação pela Universidade de São Paulo (ECA-USP). Apaixonada pela escrita e pelo audiovisual, ingressou no Money Times em 2023.
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