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Direcional (DIRR3) estrutura captação de até R$ 750 milhões em debêntures

19 jun 2025, 10:55 - atualizado em 19 jun 2025, 10:55
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A Direcional (DIRR3) aprovou uma captação de até R$ 750 milhões no mercado de capitais, por meio da 13ª emissão de debêntures simples. (Foto: Flávya Pereira/Money Times)

A Direcional (DIRR3) aprovou uma operação estruturada de captação que poderá movimentar até R$ 750 milhões no mercado de capitais, por meio da 13ª emissão de debêntures simples da companhia e a securitização desses créditos por meio de Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI).

A operação será feita em parceria com a Opea Securitizadora e poderá ser realizada em até três séries de debêntures, com remunerações distintas. A emissão inicial será de R$ 600 milhões, com possibilidade de lote adicional de R$ 150 milhões, elevando o montante total para até R$ 750 milhões.

Os papéis serão do tipo quirografário, ou seja, sem garantias reais, e terão vencimento em 10 anos, com amortizações distribuídas em três parcelas. A remuneração será definida após procedimento de bookbuilding, com os seguintes tetos:

  • 1ª série: até 100% do CDI;
  • 2ª série: IPCA + até 7,35% ao ano, ou taxa equivalente ao Tesouro IPCA+ 2033, prevalecendo a maior;
  • 3ª série: até 13,70% ao ano ou CDI futuro com vencimento em janeiro de 2031, o maior entre os dois.

A distribuição dos CRIs será feita por meio de oferta pública com registro automático, conforme a Resolução CVM 160.

Os recursos líquidos serão destinados à aquisição de terrenos e à execução de empreendimentos residenciais pela Direcional e suas sociedades de propósito específico (SPEs). A operação também contempla a Riva Incorporadora, subsidiária da Direcional, que emitirá debêntures no valor de até R$ 250 milhões. A Direcional atuará como fiadora integral dessas debêntures, fortalecendo a estrutura de garantia dos CRIs.

A emissão reflete a estratégia da companhia de diversificar fontes de financiamento e alongar o perfil da dívida, num momento de estabilidade nos juros de longo prazo e demanda aquecida por ativos estruturados no mercado imobiliário.

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Jornalista formada pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, atua há 3 anos na redação e produção de conteúdos digitais no mercado financeiro. Anteriormente, trabalhou com produção audiovisual, o que a faz querer juntar suas experiências por onde for.
juliana.caveiro@moneytimes.com.br
Jornalista formada pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, atua há 3 anos na redação e produção de conteúdos digitais no mercado financeiro. Anteriormente, trabalhou com produção audiovisual, o que a faz querer juntar suas experiências por onde for.

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