Combustíveis

Disparada do petróleo reforça expectativas de competição favorável ao etanol

05 ago 2020, 11:36 - atualizado em 05 ago 2020, 11:38
Alta do petróleo mantém expectativa de mais impulso ao etanol (Imagem: Pixabay)

Quando se confirma o tombo de praticamente 17% no consumo de etanol no primeiro semestre, o fato positivo que o setor observa nesta quarta (5) é a forte disparada dos preços do petróleo, já pelo segundo dia.

Estoques menores nos Estados Unidos e maior bombeamento, já esperado, pelos países produtores reforçam a melhora da competitividade do biocombustível verificada há dois meses.

Londres pratica cotações de mais de 3,50/3,80%, com o barril circulando dos US$ 46, pelos inventários americanos caindo em torno de 400 milhões de barris, para 520 milhões/b, em 1º de agosto.

Como o etanol vem de quatro semanas consecutivas de alta na usina, pela demanda maior das distribuidoras, a possibilidade de novos repasses para a gasolina injetam perspectivas no mercado sucroenergético.

Na semana concluída em 31, o Cepea/Esalq levantou alta de 1,81%, onde o biocombustível fechou em R$ 1,6920 o litro, livre de impostos e fretes.

A alta do óleo cru na bolsa londrina tem apoio da manutenção do acordo entre os produtores da Opep+, que era o de voltar a produzir mais a partir deste mês. De corte de 9,7 milhões de bpd, voltou a 7,7 bpd.

 

Repórter no Agro Times
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
Giro da Semana

Receba as principais notícias e recomendações de investimento diretamente no seu e-mail. Tudo 100% gratuito. Inscreva-se no botão abaixo:

*Ao clicar no botão você autoriza o Money Times a utilizar os dados fornecidos para encaminhar conteúdos informativos e publicitários.