Política

Disputa entre governo paulista e Refit ganha reforço de sindicato de postos do RJ

03 out 2019, 10:47 - atualizado em 03 out 2019, 10:47
A Procuradoria de SP tenta convencer o STF de que a Refit é devedora contumaz e, por isso, sua inscrição estadual deve ser cassada (Imagem: Marcello Casal jr/Agência Brasil)

Por Investing.com

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

A disputa entre o governo do estado de São Paulo e a Refinaria de Petroleos de Manguinhos (RPMG3) (Refit) sobre o ICMS está na mesa do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, e agora tem um novo reforço, com a entrada do Sindicato Varejista de Combustíveis do Município do Rio de Janeiro (Sindicomb) como amicus curiae para o julgamento. As informações constam da Coluna do Broad, desta quinta-feira, do Estadão.

Amicus curiae significa “amigo da corte” e é uma espécie de uma participação de terceiro no julgamento com o objetivo de auxiliar os ministros a chegar a uma decisão. Na prática, isso representa que os donos dos postos têm interesse no julgamento contra a refinaria, seguindo a estratégia de um grupo de 37 postos paulistas de bandeira branca.

A Procuradoria de SP tenta convencer o STF de que a Refit é devedora contumaz e, por isso, sua inscrição estadual deve ser cassada. A disputa diz respeito a R$ 47 milhões em ICMS devidos ao estado de São Paulo, fato levado pela Procuradoria a Toffoli.

Com um longo histórico de sonegação de impostos, a empresa atualmente está em recuperação judicial. A dívida tributária com o Estado de São Paulo está avaliada em R$ 2,7 bilhões. O governo paulista chegou a entrar com um pedido de falência contra a refinaria.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Do lado da Refit, o ex-AGU Luís Inácio Adams e o advogado Marcos Joaquim Alves, questionam na corte a legitimidade de o STF analisar o caso, uma vez que o tribunal já julgou no passado a cassação da inscrição estadual da Refit, também a pedido da Procuradoria.

No mês passado, a então procuradora-geral da República, Raquel Dodge, deu parecer favorável à continuidade do processo da cassação da inscrição estadual da refinaria.

“A maior parte dos débitos são relativos a ICMS declarado como substituição tributária – isto é, a refinaria como responsável pelo recolhimento antecipado do imposto de toda a cadeia operacional, não estaria repassando esses valores ao erário paulista”, destaca um trecho do parecer.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Compartilhar

WhatsAppTwitterLinkedinFacebookTelegram

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies.

Fechar