Dividendos: 5 ações para ter no portfólio e buscar retornos de até 9,5%, segundo Ágora

A Ágora Investimentos não realizou alterações em sua carteira recomendada de dividendos para o mês de fevereiro. Com isso, seguem no portfólio os papéis de CCR (CCRO3), Engie (EGIE3), Itaúsa (ITSA4), Vivo (VIVT3) e BB Seguridade (BBSE3).

Em janeiro, até o dia 29, a seleção teve queda de 5%, enquanto o Ibovespa recuou 4,2%. “Ressaltamos a expectativa de retorno médio via dividendos de 5,9%para 2024 (medido pelo dividend yield médio da carteira)”, diz a corretora.

• As melhores e as piores ações de janeiro: Analistas comentam o que motivou o desempenho positivo (ou negativo) dos papéis, e ainda revelam suas recomendações para fevereiro. Confira no Giro do Mercado clicando abaixo:

A carteira da Ágora é composta por cinco ativos, com foco na maior previsibilidade do fluxo de caixa gerado pelas empresas de sua composição, sendo a mais indicada para o investidor com perfil conservador, mas que tolere os riscos do investimento em renda variável.

Indicações da Ágora para buscar dividendos

Em relação a BB Seguridade, a corretora pontua que os principais riscos para os lucros de 2024 estão relacionados com:

• (i) resultados muito fortes na divisão de seguros rurais (tanto nas receitas quanto nas margens de subscrição), o que consequentemente criou comparações mais duras para este ano;
• (ii) menor contribuição dos resultados financeiros com taxas de juros em queda.

“As ações ainda oferecem uma avaliação atraente, no entanto, com um rendimento de dividendos de 9,5%,o que, em última análise, pode fornecer alguma proteção para o desempenho das ações”, explicam os analistas da Ágora.

Já sobre CCR, neste momento, enxergam a ação negociada a uma TIR (Taxa Interna de Retorno) alavancada atraente. Além disso, apontam que o potencial IPO da divisão de aeroportos da CCR poderia destravar valor.

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“É verdade que o nível de juro elevado é um risco à tese, mas entendemos que a perspectiva de queda na Selic pode seguir impulsionando as ações”, avaliam.

Sobre a Engie, os analistas explicam que a tese se baseia em uma empresa boa pagadora de dividendos, que atua em um setor perene, com um ótimo histórico de alocação de capital e reconhecida governança.

A corretora avalia que Itaúsa, após encerrar o seu primeiro ciclo de investimentos, quer focar os próximos anos na maturação de suas investidas e na redução do seu endividamento. Ainda, pontuam que a holding pretende fazer uma gestão mais ativa do portfólio, eventualmente reduzindo ou aumentando sua participação em determinadas empresas e, à medida que isso aconteça, os dividendos voltarão com força.

Por fim, avaliam que empresas de telecomunicações estão se beneficiando de tendências operacionais positivas. Neste sentido, a Vivo poderá ter uma boa geração de caixa e, portanto, potenciais retornos para os acionistas.

“Vemos VIVT3 sendo negociada ao redor de 4,5x o múltiplo EV/Ebitda para 2024 e 2025, e um rendimento de dividendos de 6,4%para o próximo ano, oferecendo assim uma boa proteção para os investidores”, explicam.

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