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Dividendos: Banco do Brasil salta na preferência em fevereiro. Veja as favoritas

06 fev 2020, 18:30 - atualizado em 06 fev 2020, 18:30
Banco do Brasil
Chamando a atenção: BB se destaca por controle de custos (Imagem: Reuters/Adriano Machado)

O número de analistas que incluíram o Banco do Brasil (BBAS3) em suas carteiras de dividendos dobrou entre janeiro e fevereiro, passando de três para seis. Pode parecer pouco, mas isso significa que, agora, um terço das 18 carteiras analisadas pelo Money Times recomendam o banco.

Entre as 48 empresas citadas pelo menos uma vez nos relatórios de fevereiro, o Banco do Brasil foi, de longe, o que mais subiu nas preferências do mercado.

Como exemplo, a Taesa (TAEE11), transmissora de energia elétrica, continua na liderança em número total de recomendações, mas não conquistou nenhuma menção além das que já tinha em janeiro.

Da mesma forma, a Vivo (VIVT3), que já ocupava a vice-liderança no mês passado, não agregou novos simpatizantes.

“Confortável”

A Guide Investimentos é uma das instituições que incluíram o Banco do Brasil na carteira de dividendos deste mês. Para a gestora, o banco deve se beneficiar com o reaquecimento da economia, que se refletirá no aumento do crédito.

Além disso, Victor Beyruti Guglielmi, analista que assina o relatório, afirma que os últimos resultados operacionais do Banco do Brasil vieram acima das expectativas do mercado. “Isto é algo que nos deixa confortáveis para manter o investimento em nossa carteira”, escreve.

A Guide acredita que a continuidade do controle de custos, a manutenção do nível de inadimplência e a expansão do crédito impulsionarão os lucros da instituição neste ano, o que permitirá “melhorar a política de remuneração aos seus acionistas”. Traduzindo: mais dividendos a serem pagos.

Contraste

Na ponta oposta, a BB Seguridade (BBSE3) foi a empresa que mais recuou nas preferências do mercado, entre janeiro e fevereiro, quando se trata de carteira de dividendos. A seguradora recuou de oito para cinco menções no período.

A Ativa Investimentos está entre os que ainda apoiam o papel. No relatório aos clientes, assinado pelo analista Ilan Arbetman, a gestora afirma que a companhia é beneficiada por seu vínculo com o Banco do Brasil, que lhe permite explorar sua grande base de clientes e sua infraestrutura para distribuir seus produtos.

Cara nova: Alpargatas entra na lista de recomendações para fevereiro (Divulgação/Facebook)

O analista acrescenta que a BB Seguridade opera com “múltiplos desalavancados e garantindo a necessária receita à uma empresa eficiente para o bom pagamento de dividendos.”

As carteiras de fevereiro também trouxeram nomes que não foram mencionados no mês passado. Entre as estreias, a Klabin (KLBN11) é o destaque, ao surgir em dois relatórios.

Também apareceram, a Ambev (ABEV3), Alpargatas (ALPA4), CCR (CCRO3), Copel (CPLE3), Petrobras (PETR4), Sabesp (SBSP3) e TIM Participações (TIMP3).

Veja, a seguir, as ações indicadas para quem busca bons dividendos em fevereiro. No total, 48 empresas foram citadas pelo menos uma vez nos 18 relatórios analisados pelo Money Times, somando 116 recomendações.

Participaram do levantamento, as seguintes instituições: Ágora, Ativa, BTG Pactual, Eleven, Elite, Empiricus, Genial, Guide, Inversa, Itaú Unibanco, Mirae, Modal Mais, Necton, Planner, Santander, Terra, Suno e XP Investimentos.

Empresa Fevereiro Janeiro Variação
Taesa 9 9 0
Vivo 8 8 0
Itaúsa 7 6 1
Banco do Brasil 6 3 3
Sanepar 6 5 1
BB Seguridade 5 8 -3
Energias do Brasil 5 4 1
Itaú Unibanco 5 5 0
AES Tietê 4 3 1
Cyrela 4 6 -2
Metal Leve 4 3 1
Transmissão Paulista 4 5 -1
Engie 3 4 -1
Porto Seguro 3 2 1
ABC Brasil 2 2 0
B3 2 3 -1
BR Disribuidora 2 4 -2
Bradesco 2 1 1
Fleury 2 1 1
Hypera 2 2 0
IRB 2 3 -1
Klabin 2 0 2
Qualicorp 2 2 0
Alupar 1 1 0
Ambev 1 0 1
Arezzo 1 1 0
Alpargatas 1 0 1
Banco Pan 1 1 0
Banrisul 1 1 0
CCR 1 0 1
Copasa 1 1 0
Copel 1 0 1
CPFL 1 1 0
Energisa 1 1 0
Grendene 1 1 0
Hering 1 1 0
Iguatemi 1 1 0
M Dias Branco 1 1 0
MRV 1 2 -1
Neoenergia 1 1 0
Odontoprev 1 1 0
Petrobras 1 0 1
Sabesp 1 0 1
Tenda 1 1 0
Tim 1 0 1
Tupy 1 2 -1
Unipar 1 1 0
Wiz Seguros 1 1 0

Diretor de Redação do Money Times
Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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