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Dividendos: BTG Pactual concentra carteira de maio no setor de concessões públicas

05 maio 2020, 12:59 - atualizado em 05 maio 2020, 12:59
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Oportunidade: rali de ações tornou a Engie interessante, diz BTG (Imagem: Divulgação Engie Brasil)

O BTG Pactual (BPAC11) reforçou sua exposição a concessionárias de serviços públicos na carteira recomendada de dividendos de maio. Para tanto, retirou a Cyrela (CYRE3) e a Itaúsa (ITSA4) e incluiu o Banco do Brasil (BBAS3) e a Engie Brasil (EGIE3).

Como a carteira é composta por cinco papéis, distribuídos com o mesmo peso de 20% no portfólio, as concessionárias públicas passaram a responder por 60% da carteira, ante 40% em fevereiro (o BTG Pactual atualiza a carteira de dividendos a cada três meses).

Os setores de bancos e telefonia completam o quadro, com 20% cada um.

Desde 8 de novembro de 2019, quando a carteira foi lançada, até o fechamento de abril, a carteira de dividendos do BTG Pactual acumula perda de 12,5%. Embora negativo, o desempenho é melhor que a queda de 25,2% do Ibovespa e de 20,1% do Idiv (índice de dividendos) no mesmo período.

Segurança

A inclusão do Banco do Brasil foi justificada com o argumento de que a instituição melhorou bastante o perfil de sua carteira de crédito corporativo nos últimos tempos; além disso, o banco também atua em áreas mais “seguras”, como o crédito rural e o crédito consignado.

Já a Engie é lembrada, pelo fato de que, com o recente rali da Bolsa, a empresa atingiu uma TIR (Taxa Interna de Retorno) real de 8,03%. Segundo o BTG Pactual, trata-se de um prêmio que não é visto há tempos, em relação ao título público com duração equivalente.

Veja, a seguir, os papéis recomendados pelo BTG para quem busca bons dividendos.

Diretor de Redação do Money Times
Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
marcio.juliboni@moneytimes.com.br
Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.