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Dividendos da Eletrobras (ELET6): A carta na manga que pode engordar retornos

11 out 2023, 16:31 - atualizado em 11 out 2023, 16:37
Eletrobras
No geral, o analista Vitor Sousa, que assina o relatório, vê a informação como positiva (Imagem: Fernando Frazão/Agência Brasil)

A Eletrobras (ELET6) pode usar uma possível venda de sua participação na Transmissão Paulista (TRPL3) para elevar seus dividendos, vê a Genial Investimentos em relatório enviado a clientes.

Ao todo, a Eletrobras possui 9,73% das ações ordinárias e 35,7% das preferencias da elétrica, somando fatia de 35,7%.

No geral, o analista Vitor Sousa, que assina o relatório, vê a informação como positiva.

Ainda de acordo com informações, a venda seria realizada via block trade (com um ou poucos compradores) ou via mercado secundário, que invariavelmente acabaria por pulverizar as ações da empresa entre os acionistas minoritários.

De acordo com ele, se a empresa monetizar sua fatia econômica de 35,7% na Transmissão aos preços atuais, o valor a ser levantado seria de aproximadamente R$ 6 bilhões.

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Se isso acontecer, discorre, a empresa deve fechar o ano de 2023 com um endividamento líquido de R$ 31 bilhões e uma razão dívida líquida/EBITDA 23E de 1,5x (vs R$37 bilhões e uma razão dívida líquida/EBITDA 23E de 1,8x no cenário-base).

Em seus cálculos, caso todos esses recursos sejam distribuídos no formato de proventos, o rendimento seria de aproximadamente 7% aos preços atuais em dividendos extraordinários.

“Com um endividamento sob controle, medidas de aumento de eficiência ganhando tração, ausência de projetos relevantes e um acionista relevante faminto por recursos (Governo Federal), faz muito sentido que a empresa passe a ser mais generosa no tocante ao pagamento de dividendos – assim esperamos”, discorre.

Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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