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Dividendos da Taesa (TAEE11): Retornos batem em 13% com bolada de R$ 460 mi; vale a pena comprar?

06 jan 2023, 16:53 - atualizado em 06 jan 2023, 18:38
Taesa Setor Elétrico Empresas
Em relatório recente, a Genial Investimentos elevou a recomendação da elétrica de venda para neutra (Imagem: Facebook da Taesa)

A Taesa (TAEE11) é um dos destaques da sessão desta sexta-feira após aprovar o pagamento de R$ 460 milhões em dividendos, ou R$ 1,33 por ação.

Segundo cálculos, o pagamento bateu em um retorno de dividendos de 13,72%. A ação fechou em alta de 3,79%, a R$ 35,33.

Após a disparada da ação, é hora de comprar?

Em relatório recente, a Genial Investimentos elevou a recomendação da elétrica de venda para neutra, destacando que as ações a empresa estão negociando com uma Taxa Interna de Retorno Implícita de 8,5% em termos reais, “nível em que o papel já tem algum prêmio em relação ao rendimento real das Notas do Tesouro Nacional de 30 anos”.

“A empresa começa a negociar com algum potencial de retorno em relação ao nosso preço-alvo mais estimativa de rendimento de dividendos para 2023 depois das ações ficarem um bom tempo na casa dos R$40-44/unit – níveis esses que passamos a considerar muito descolados dos fundamentos da elétrica”, argumenta.

Para o analista Vitor Sousa, que assina o relatório, a Taesa é uma empresa sólida, grande track-record na execução de projetos de transmissão e generosa pagadora de dividendos.

Por outro lado, ele diz que há outros nomes no setor com mais atratividade, como Alupar (ALUP11) e Eletrobras (ELET3).

Por que a ação da Taesa caiu?

A ação da Taesa caiu 22% desde a máxima no ano passado, quando estava negociando a R$ 45. De acordo com a Genial, dentre os fatores que ajudaram o papel a realizar lucros, estão:

  • aumento na taxa de juros, que trás um impacto negativo ao resultado financeiro da empresa. O analista lembra que a Taesa é a transmissora que opera com o maior endividamento em comparação com Alupar/Transmissão Paulista;
  • prazo de concessões curtas;
  • aquisição de novos lotes com alto deságio, “nos fazendo acreditar que o processo extensão do prazo médio das concessões da empresa vá ser bem desafiador tendo em vista os retornos mais apertados por novas concessões”.

Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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