Comprar ou vender?

Dividendos: eis o motivo para comprar ações de bancos agora, segundo Credit Suisse

19 mar 2020, 12:48 - atualizado em 19 mar 2020, 12:48
Itaú
Pensando no amanhã: banco oferecem dividendos atraentes, diz o Credit Suisse (Imagem: Rafael Borges/MoneyTimes)

Sim, é verdade: a pandemia de coronavírus derreteu de 37% a 51% do valor dos quatro maiores bancos brasileiros somente neste início de ano, enquanto o Ibovespa acumula perdas de 44%. A situação também levou os investidores a cobrarem um prêmio de risco elevado para comprar ações do setor bancário.

Mas, para o Credit Suisse, o melhor é pensar em como os bancos sairão da crise e o que oferecerão a quem confiou neles nestes tempos turbulentos. A resposta, para o banco suíço, são os bons dividendos que o setor deve distribuir no fim da pandemia.

“A precificação depreciada e a elevada taxa de distribuição de lucros nos últimos anos levam a um aumento significativo no dividend yield esperado para os bancos brasileiros”, afirmam Marcelo Telles, Otavio Tanganelli e Alonso Garcia, que assinam a análise do Credit Suisse.

O trio acrescenta que o dividend yield atual do setor bancário “está num suculento patamar de 8,8% e deixa um grande colchão, mesmo diante das baixas projeções de lucros e dividendos”.

Segundo o Credit, todos os quatro grandes bancos (Itaú UnibancoITUB4; BradescoBBDC4; SantanderSANB11; e Banco do BrasilBBAS3) estão no topo da lista das 100 empresas que pagam mais dividendos no país.

“Apesar de reconhecemos que a volatilidade continuará no curto prazo e a incerteza sobre até que ponto os preços das ações vão baixar permanecerá, nós arriscamos dizer que o setor bancário apresentará algum colchão no pós-vendas”.

Diretor de Redação do Money Times
Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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