Dividendos impulsionam o Ibov e dados dos EUA trazem alívio aos investidores; veja os destaques do Giro do Mercado de hoje (18)

Veja destaques do Giro do Mercado desta quinta-feira (18)

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As projeções do Banco Central e inflação dos EUA foram os principais temas que mexeram com o mercado e foram pauta do Giro do Mercado desta quinta-feira (18).

Nesta edição, a jornalista Paula Comassetto recebe Gustavo Trotta, especialista do Valor Investimentos, para explicar os acontecimentos que impactam o Ibovespa hoje. O principal índice da bolsa brasileira iniciou o dia em alta, impulsionado pela distribuição de dividendos que animou o mercado neste final de ano.

Um dado relevante que animou os investidores foi o Relatório de Política Monetária (RPM) do Banco Central, que revisou para cima suas projeções para a economia brasileira nos próximos anos e indicou que a inflação deverá convergir para o centro da meta de 3% apenas em 2028.

Para o Trotta, esse é um cenário positivo, mas também envolve gasto político. “Quando falamos sobre inflação, as últimas edições da Boletim Focus têm informado essa redução, mas quando o Banco Central traz a ata dos últimos dias e aprofundamos um pouco mais, entendemos porque o BC não antecipou o corte de juros”, explicou.

Entre os destaques positivos da bolsa brasileira hoje, ficaram Suzano (SUZB3), Brava Energia (BRAV3), Guararapes (GUAR3) e BB Seguridade (BBSE3).

Nas baixas, o programa destacou Axia Energia (AXIA3), Direcional (DIRR3), Assaí (ASAI3), Cyrela (CYRE3) e Copel (CPLE6).

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Inflação dos EUA sobe menos do que o esperado

Já no cenário internacional, o Departamento do Trabalho divulgou hoje que a inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor (CPI, na sigla em inglês) subiu 0,2% nos Estados Unidos, mas ainda manteve o saldo dos últimos 12 meses abaixo do esperado

“Não é um dado que muda completamente o cenário, mas traz alívio no mercado, principalmente após essa semana de receio na inflação persistente e também em conjunto com os dados de payroll, que mesmo baixo comparado a outros meses, foi maior do que a expectativa”, apontou o especialista do Valor Investimentos.

Além disso, os investidores analisam falas recentes do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, com ênfase em sua política tarifária.