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Dividendos: Petrobras (PETR4) deve pagar até US$ 70 bilhões entre 2023 e 2027; veja detalhes do plano estratégico

01 dez 2022, 11:53 - atualizado em 01 dez 2022, 13:51
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Pode ser melhor: Dividendos da Petrobras ainda podem ser encorpados com até US$ 15 bilhões em proventos extraordinários (Imagem: Money Times/Renan Dantas)

A Petrobras (PETR4) espera pagar entre US$ 65 bilhões e US$ 70 bilhões (entre R$ 337 bilhões e R$ 363 bilhões, pela cotação desta manhã) na forma de dividendos e outros proventos aos acionistas no período e 2023 a 2027, segundo o plano estratégico divulgado ontem à noite (30).

O montante representa 60% do fluxo de caixa livre estimado do período. A União, controladora da companhia, deve receber entre US$ 20 bilhões e US$ 30 bilhões em dividendos no período.

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Esse total ainda pode ser encorpado com dividendos extraordinários. No plano estratégico divulgado ontem, a estatal sinaliza a possibilidade de distribuir entre US$ 10 bilhões e US$ 15 bilhões adicionais em proventos aos acionistas.

Dividendos representarão 60% do caixa da Petrobras

A Petrobras projeta uma geração de caixa de US$ 180 bilhões a US$ 210 bilhões nos próximos quatro anos. Desse total, entre US$ 170 bilhões e US$ 190 bilhões virão da geração de caixa após impostos e depósitos judiciais. O montante considera custos de descomissionamento de cerca de US1,5 bilhão por ano.

Outros US$ 10 bilhões a US$ 20 bilhões completarão o caixa do período, provenientes da gestão de portfólio e equivalentes a um impacto de aproximadamente 70 milhões de barris de petróleo equivalentes (boe) na produção de 2023, e de cerca de 150 milhões de barris nos demais anos.

Além do dinheiro reservado ao pagamento de dividendos aos acionistas, de US$ 65 bilhões a US$ 70 bilhões serão investidos pela companhia – o mesmo montante previsto para a distribuição de proventos.

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A Petrobras planeja desembolsar até US$ 40 bilhões com amortizações de arrendamentos. As despesas financeiras consumirão até US$ 10 bilhões do caixa.

Veja os detalhes do plano estratégico da Petrobras, com a previsão dos dividendos que pagará entre 2023 e 2027.

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Diretor de Redação do Money Times
Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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