Do campo à SPFW: O desfile all black que conecta 82 fazendas e a cadeia da moda do Brasil

A sexta (17) da São Paulo Fashion Week (SPFW) contou com um Desfile do Sou de Algodão, movimento que estimula o consumo consciente e a sustentabilidade da pluma.
O “Trajetórias” mostrou a jornada da coleção que começa com mais de 5.456 trabalhadores de mais de 82 fazendas certificadas no programa SouABR (Algodão Brasileiro Responsável), além de outros 61 produtores rurais e seis indústrias têxteis com 10,5 mil funcionários.
Todos os 4.079 fardos de algodão e as 81 peças dos estilistas Alexandre Herchcovitch, ALUF, Amapô, David Lee, Fernanda Yamamoto e Weider Silveiro são rastreados.
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Dominado pelo preto, o desfile abordou o futuro da moda no Brasil e o passo à frente que precisa ser dado em sustentabilidade.
A escolha pelo all black se deu porque a cor “reina absoluta na moda, sem se importar com o tempo”, e representa o ponto em que todas as cores se encontram — como se cada etapa do processo convergisse em uma única expressão de unidade e força.
Para o stylist Paulo Martinez, o conceito “Trajetórias” nasce da ideia de celebrar os caminhos percorridos, do campo à criação, da fibra ao corpo.
O diretor criativo da SPFW, Paulo Borges, reforçou o valor simbólico do algodão brasileiro ocupar o centro da principal passarela da América Latina.
“Ver o Sou de Algodão celebrar essa trajetória é testemunhar a força da moda brasileira quando ela se conecta à sua origem e projeta o futuro com consciência.”




