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Do hype ao pesadelo: Pop Mart sente a maldição do Labubu

18 set 2025, 15:02 - atualizado em 18 set 2025, 15:02
Labubu
Boneco Labubu - Imagem divulgação Pop Mart

Falam que os bonecos Labubu trazem má sorte, pesadelos e até azar. Claro, isso é apenas um boato online. Mas, para os acionistas da Pop Mart, fabricante chinesa por trás dos monstrengos de pelúcia, essa “maldição” parece bem real.

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Desde que o JP Morgan divulgou um relatório negativo em relação às perspectivas para o brinquedo, as ações da Pop Mart despencaram, apagando cerca de US$ 13 bilhões do valor de mercado da empresa.

O motivo da revisão? Dúvidas em relação ao hype em torno do Labubu.

O fim do hype e o relatório do JP Morgan

Em 2015, o artista Kasing Lung criou o Labubu como parte de sua série de livros ilustrados chamada The Monsters. Diante do sucesso, os bonecos começaram a ser produzidos em larga escala a partir de 2019, após uma colaboração entre Lung e a Pop Mart.

Rapidamente, o brinquedo viralizou entre crianças e colecionadores, impulsionado por celebridades como Lisa, do Blackpink, e Rihanna. Mas junto com a popularidade, também vieram boatos sobre “má sorte” e pesadelos, especialmente porque sua aparência remete à de Pazuzu, uma entidade da antiga Mesopotâmia associada a “desgraças”.

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Entre memes e vídeos assustadores, influenciadores passaram a tratar o Labubu como um “cursed toy”. Coincidentemente, a fama do boneco ganhou um capítulo no mercado financeiro: as ações da Pop Mart começaram a cair, pressionadas por uma queda brusca nas vendas.

O pânico se intensificou quando um relatório do JP Morgan trouxe uma revisão da avaliação da empresa. O banco rebaixou a recomendação para “neutra” e reduziu o preço-alvo em 25%, alertando que qualquer deslize nos fundamentos ou notícia negativa poderia afetar o desempenho dos papéis.

Além disso, o relatório destacou que a queda nos preços de revenda era um sinal de enfraquecimento da demanda e de que a Pop Mart precisava diversificar seu portfólio para sustentar o crescimento.

Resultado: os acionistas entraram em alerta, e as ações chegaram a recuar quase 9% em um único dia.

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Jornalista com especialização em Gestão de Mídias Digitais. Atua como repórter nos portais de notícias Money Times e Seu Dinheiro.
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