Internacional

Dois pacientes chineses recuperados testam positivo para Covid

13 ago 2020, 10:47 - atualizado em 13 ago 2020, 10:47
Ásia Coronavírus Máscara
Nenhum dos contatos próximos dos pacientes testou positivo para o vírus, mas foram colocados em quarentena, disseram autoridades locais (Imagem: Reuters/Kim Kyung-Hoon)

Dois pacientes na China que se recuperaram da Covid-19 meses atrás testaram positivo para o coronavírus novamente, o que aumenta a preocupação com a capacidade do vírus de reaparecer em pessoas que já havia infectado.

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Uma mulher de 68 anos, da província central de Hubei, onde o novo coronavírus foi identificado pela primeira vez em dezembro, testou positivo no domingo seis meses depois de ser diagnosticada com Covid-19 e ter se recuperado.

Outro homem que contraiu a doença em abril, depois de retornar do exterior, apresentou resultado positivo em Xangai na segunda-feira, mas não apresentava sintomas.

Nenhum dos contatos próximos dos pacientes testou positivo para o vírus, mas foram colocados em quarentena, disseram autoridades locais.

Os dois casos são a última adição a um número crescente de exemplos de “reativação do vírus” encontrados entre pacientes que teriam se recuperado da infecção viral que já contagiou mais de 20 milhões no mundo todo e matou 748 mil.

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Embora seja raro que pacientes recuperados apresentem resultados positivos novamente, o fenômeno levanta questões sobre por que algumas pessoas sofrem sintomas a longo prazo e se a imunidade à doença pode ser muito efêmera para proteger contra a reinfecção.

Alguns estudos mostraram que o nível de anticorpos protetores que uma pessoa infectada pode desenvolver contra o vírus cai rapidamente depois de apenas alguns meses, o que pode tornar o indivíduo suscetível ao mesmo patógeno pela segunda vez. No entanto, há poucas evidências até o momento de reinfecções nesta pandemia.

Alguns especialistas levantaram a possibilidade de que outras células continuem a fornecer imunidade mesmo após o desaparecimento dos anticorpos.

Pesquisadores na Coreia do Sul têm sugerido que o vírus detectado em pacientes meses após a recuperação podem ser vestígios de partículas virais mortas que não são mais infecciosas.

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