Dólar

Dólar sobe a R$ 5,44 à espera de PIB e sem referência de NY

01 set 2025, 17:04 - atualizado em 01 set 2025, 17:09
dolar-acoes-moeda
O dólar à vista ganhou força ante o real com ausência de mercados dos EUA e à espera de dados macroeconômicos (Imagem: iStock.com/Aslan Alphan)

O dólar iniciou a semana e o mês em alta ante o real com a liquidez limitada pelos Estados Unidos.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Nesta segunda-feira (1º), o dólar à vista (USDBRL) encerrou as negociações a R$ 5,4301, com alta de 0,33%. 



  • LEIA MAIS: Comunidade de investidores Money Times reúne tudo o que você precisa saber sobre o mercado; cadastre-se

O que mexeu com o dólar hoje?

Sem a referência do mercado norte-americano por conta do feriado do Dia do Trabalho nos EUA, o dólar ganhou força ante o real com os investidores em modo de espera.

O Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil no segundo trimestre será divulgado amanhã (2). A expectativa de economistas, segundo pesquisa da Reuters, é de que a economia desacelere para 0,3% no período na comparação com o trimestre imediatamente anterior, após expansão de 1,4% nos três primeiros meses do ano.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

O dado deve calibrar as expectativas sobre a trajetória dos juros. Os membros do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central têm mantido a postura de uma política monetária restritiva por mais tempo com a Selic a 15% ao ano.

Além disso, o início do julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro na Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) pela tentativa de golpe de Estado também é nesta terça-feira (12). O inquérito tem sido um ponto de tensão nas relações entre Brasil e Estados Unidos, sendo a justificativa do presidente norte-americano Donald Trump para impor uma tarifa de 50% sobre os produtos brasileiros e para a aplicação de sanções individuais a autoridades brasileiras.

À espera das movimentações, os investidores reagiram ao Boletim Focus. Pela 14ª semana consecutiva, os economistas consultados pelo Banco Central cortaram a projeção para a inflação. 

Agora, os consultados pelo BC preveem o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 4,85% no final do ano. A estimativa anterior era de 4,86%. Em relação ao Produto Interno Bruto (PIB), houve revisão para cima. A projeção para 2025 passou de 2,18% para 2,19%.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

As apostas para o câmbio também foram ajustadas, mas para baixo. A previsão para 2025 caiu de R$ 5,59 para R$ 5,56. Já as expectativas apostas para a Selic não sofreram alterações e o mercado prevê a taxa de juros em 15% ao ano em dezembro.

No exterior, o secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Scott Bessent, disse que o  Federal Reserve (Fed, o Banco Central dos EUA) é e deve ser independente, mas afirmou que o BC norte-americano “cometeu muitos erros” e defendeu o direito de Trump de demitir a diretora do Fed Lisa Cook por alegações de fraude hipotecária.

“O Fed deve ser independente. O Fed é independente, mas eu também acho que eles cometeram muitos erros”, disse Bessent à Reuters em uma entrevista em Washington.

Trump vem pressionando o Banco Central, em ataques diretos ao presidente da autoridade monetária, Jerome Powell, para que faça cortes agressivos nas taxas de juros.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Compartilhar

WhatsAppTwitterLinkedinFacebookTelegram
Repórter
Jornalista formada pela PUC-SP, com especialização em Finanças e Economia pela FGV. É repórter do MoneyTimes e já passou pela redação do Seu Dinheiro e setor de análise politica da XP Investimentos.
liliane.santos@moneytimes.com.br
Jornalista formada pela PUC-SP, com especialização em Finanças e Economia pela FGV. É repórter do MoneyTimes e já passou pela redação do Seu Dinheiro e setor de análise politica da XP Investimentos.
As melhores ideias de investimento

Receba gratuitamente as recomendações da equipe de análise do BTG Pactual – toda semana, com curadoria do Money Picks

OBS: Ao clicar no botão você autoriza o Money Times a utilizar os dados fornecidos para encaminhar conteúdos informativos e publicitários.

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies.

Fechar