Dólar

Dólar ganha força e fecha a R$ 5,29 com Galípolo e expectativa de fim do ‘shutdown’ nos EUA

12 nov 2025, 17:08 - atualizado em 12 nov 2025, 17:14
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(Imagem: Pexels)

Depois de atingir a menor cotação em 2025 e a sequência de cinco perdas consecutivas, o dólar retomou ritmo de ganhos ante moedas fortes e emergentes com o mercado monitorando o avanço do acordo orçamentário no Congresso dos Estados Unidos. Por aqui, as declarações do presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, balançaram a leitura otimista do mercado da ata do Copom. 

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Nesta quarta-feira (12), o dólar à vista (USDBRL) encerrou a sessão a R$ 5,2932, com alta de 0,38%. 



O movimento acompanhou a tendência externa. Por volta das 17h (horário de Brasília), o DXY, indicador que compara o dólar a uma cesta de seis divisas globais, como euro e libra, operava com avanço de 0,05%, aos 99,492 pontos.

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O que mexeu com o dólar hoje?

A política monetária — ou pelo menos, as expectativas sobre a trajetória futura dos juros brasileiros — nortearam as movimentações no mercado de câmbio.

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O presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, reforçou que a autoridade monetária continua perseguindo a meta de inflação de 3% e que as comunicações não significam os próximos passos do BC.

“Nestes 11 meses do ano, não houve nenhum mês em que estivemos dentro da meta. E, se olharmos as projeções, todas apontam que permaneceremos, no mínimo, dois terços do meu mandato sem cumpri-la. Está bem claro o motivo pelo qual mantemos a taxa de juros em um patamar restritivo”, disse Galípolo em coletiva nesta quarta-feira (12).

Segundo ele, é natural que exista debate no mercado sobre os próximos passos da política monetária, mas deixou um recado para quem busca pistas nas comunicações do BC: “Nossas comunicações e ações se baseiam em fatos e em dados. Portanto, se alguém entendeu que alguma declaração nossa foi um sinal sobre o que o BC pode vir a fazer no futuro, entendeu errado”.

Galípolo destacou ainda que o comunicado e a ata do Comitê de Política Monetária (Copom) têm apenas o objetivo de informar como os dirigentes estão interpretando a economia em um momento de incerteza.

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O real também foi pressionado pelo enfraquecimento das commodities. Os contratos futuros do petróleo Brent encerraram a sessão desta quarta-feira (12) com queda de quase 4%.

No exterior, a proximidade do fim da maior paralisação da máquina pública dos Estados Unidos segue no centro das atenções. Há a expectativa de aprovação de um pacote de financiamento provisório do governo pela Câmara dos Representantes ainda hoje (12).

Os republicanos atualmente detêm uma estreita maioria de 219-213 na Câmara. Mas o apoio do presidente Donald Trump ao projeto de lei deve manter seu partido unido diante da oposição veemente dos democratas da Câmara.

Na última segunda-feira (10), oito democratas do Senado romperam com a liderança do partido para aprovar o pacote que estenderá o financiamento até 30 de janeiro, deixando o governo federal em um caminho para continuar adicionando cerca de US$ 1,8 trilhão por ano à sua dívida de US$ 38 trilhões.

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Se aprovado pela Câmara, o pacote de financiamento será enviado para sanção presidencial.

*Com informações de Reuters

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Repórter
Jornalista formada pela PUC-SP, com especialização em Finanças e Economia pela FGV. É repórter do MoneyTimes e já passou pela redação do Seu Dinheiro e setor de análise politica da XP Investimentos.
liliane.santos@moneytimes.com.br
Jornalista formada pela PUC-SP, com especialização em Finanças e Economia pela FGV. É repórter do MoneyTimes e já passou pela redação do Seu Dinheiro e setor de análise politica da XP Investimentos.

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