Dólar fecha em alta a R$ 5,63 de olho na viagem de Trump ao Oriente Médio

O dólar à vista ganhou força em dia de ajuste nos mercados globais; investidores monitoram viagem de Trump ao Oriente Médio (Imagem: REUTERS/Lee Jae-Won)

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O dólar recuperou parte das perdas da véspera em uma sessão sem gatilhos e com os investidores na expectativa de novos acordos entre os Estados Unidos e países parceiros comerciais.

Nesta quarta-feira (14), o dólar à vista (USDBRL) encerrou as negociações a R$ 5,6327, com alta de 0,43% ante o real. 

O movimento acompanhou a tendência vista no exterior. Por volta de 17h (horário de Brasília), o DXY, indicador que compara o dólar a uma cesta de seis divisas globais como euro e libra, subia 0,11%, aos 101,109 pontos.

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O que mexeu com o dólar hoje?

O dólar ganhou força na comparação com o real e ante moedas globais, em dia de ajustes nos mercados acionários.

No cenário doméstico, o pregão foi marcado por dados econômicos. O volume de serviços voltou a crescer no final do primeiro trimestre, mas mostrou desaceleração e ficou ligeiramente abaixo do esperado em março, em um cenário de esperado desaquecimento da economia e juros elevados.

O volume de serviços registrou alta de 0,3% em março, um pouco abaixo da expectativa dos analistas consultados pela Reuters, de avanço de 0,4%. Em fevereiro, o crescimento foi de 0,9%. O setor acumulou ganho de 1,2% entre fevereiro e março, após recuo de 0,5% em janeiro, e está 0,5% abaixo do ponto mais alto de sua série, alcançado em outubro de 2024.

Nos primeiros três meses de 2025, o dado acumulou queda de 0,2%,  interrompendo uma sequência de sete trimestres seguidos de ganhos, segundo o IBGE.

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No exterior, os investidores acompanham uma viagem do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, pelo Oriente Médio — que pode ter tanto efeitos econômicos, com o anúncio de investimentos nos EUA, quanto geopolíticos, à medida que o chefe da Casa Branca discute a situação na Faixa de Gaza com os parceiros da região.

Em destaque, a Qatar Airways assinou um acordo para comprar até 210 jatos de grande porte da fabricante norte-americana Boeing.