Dólar

Dólar tem leve alta e fecha a R$ 5,42 com commodities; IBC-Br limita ganhos

15 dez 2025, 17:05 - atualizado em 15 dez 2025, 17:10
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(Imagem: Pexels)

O dólar iniciou a semana com ganhos ante o real em meio a remessas ao exterior e enfraquecimento das commodities. 

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Nesta segunda-feira (15), o dólar à vista (USDBRL) encerrou a sessão a R$ 5,4219, com alta de 0,21%. 



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O movimento destoou da tendência externa. Por volta das 17h (horário de Brasília), o DXY, indicador que compara o dólar a uma cesta de seis divisas globais, como euro e libra, caía 0,08%, aos 93.321 pontos.

O que mexeu com o dólar hoje?

O dólar ganhou força nas últimas horas da sessão com fluxo típico de fim de ano, com a saída de moeda estrangeira em remessas ao exterior, além da fraqueza das commodities.

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Pela manhã, o Banco Central reportou que o Índice de Atividade Econômica (IBC-Br) registrou queda de 0,20% em outubro ante a projeção do mercado de alta de 0,10%. No mês anterior, a prévia do Produto Interno Bruto (PIB) havia registrado queda de 0,20% ante agosto. 

No ano, o IBC-Br acumula avanço de 2,40% e um ganho de 2,50% no acumulado de 12 meses.

Para Sara Paixão, analista de macroeconomia da InvestSmart XP, o índice surpreendeu negativamente o mercado. “O resultado de hoje corrobora para o cenário de desaceleração da economia brasileira nesse último trimestre do ano e traz maior segurança para o início do ciclo de corte de juros do Copom, a partir de 2026.”

No exterior, o dólar perdeu força ante as moedas fortes, na expectativa por uma bateria de dados nos Estados Unidos. Em destaque, o relatório oficial de empregos (payroll) deve ser divulgado amanhã (16) e o índice de preços ao consumidor (PCE, na sigla em inglês) – referência inflacionária para o Federal Reserve (Fed, Banco Central dos EUA) – na próxima sexta-feira (19).

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Perto do fechamento, o mercado precificava 77,9% de chance de o Fed manter os juros inalterados na faixa de 3,50% a 3,75% ao ano. Já a probabilidade de corte de 0,25 ponto percentual era de 22,1%.

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Repórter
Jornalista formada pela PUC-SP, com especialização em Finanças e Economia pela FGV. É repórter do MoneyTimes e já passou pela redação do Seu Dinheiro e setor de análise politica da XP Investimentos.
Jornalista formada pela PUC-SP, com especialização em Finanças e Economia pela FGV. É repórter do MoneyTimes e já passou pela redação do Seu Dinheiro e setor de análise politica da XP Investimentos.

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