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Dólar cai a R$ 5,65 e fecha a semana em baixa com alívio da tensão entre China e EUA

02 maio 2025, 17:02 - atualizado em 02 maio 2025, 17:07
dólar câmbio
O dólar à vista perdeu força com dados mais fortes do mercado de trabalho norte-americano e alívio na guerra comercial (Imagem: Pexels)

O dólar encerrou a semana mais curta duplamente negativo: com forte recuo diário e no acumulado da semana, com a liquidez limitada por feriado do Dia do Trabalhador.

Nesta sexta-feira (2), o dólar à vista (USDBRL) encerrou as negociações a R$ 5,6549, com queda de 0,38% ante o real. 



O movimento acompanhou a tendência vista no exterior. Por volta de 17h (horário de Brasília), o DXY, indicador que compara o dólar a uma cesta de seis divisas globais como euro e libra, caía 0,25%, aos 99,997 pontos.

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Na semana, o dólar recuou é de 0,58% ante o real. 

O que mexeu com o dólar hoje?

O dólar enfraqueceu nesta sexta-feira (2) em meio a novos dados econômicos nos Estados Unidos e o possível alívio nas tensões entre as duas maiores economias do mundo.

O relatório oficial de empregos não-agrícolas, o payroll, apontou a criação de 177 mil vagas de emprego em abril ante a expectativa do mercado de abertura de 138 mil vagas. Na comparação com março, a abertura de postos de trabalho mostrou uma desaceleração.

A taxa de desemprego, porém, manteve-se em 4,2%, como o esperado, o que indica que relativa estabilidade no mercado de trabalho norte-americano. Os dados afastaram o risco de recessão dos Estados Unidos.

“Do ponto de vista dos juros, o dado reforça a postura de cautela e parcimônia do Federal Reserve (Fed) na condução de política monetária, e parece reduzir a necessidade de cortes de juros no curto prazo”, afirmou o estrategista-chefe da Avenue, William Castro Alves.

Também nesta sexta-feira (2), a China disse que está “avaliando” uma oferta dos EUA para manter conversações sobre as tarifas de 145% do presidente norte-americano, Donald Trump.

O Ministério do Comércio chinês disse que os EUA entraram em contato com a China para buscar conversações sobre as tarifas de Trump e que Pequim está de portas abertas para discussões, sinalizando um possível alívio na guerra comercial.

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Repórter
Jornalista formada pela PUC-SP, com especialização em Finanças e Economia pela FGV. É repórter do MoneyTimes e já passou pela redação do Seu Dinheiro e setor de análise politica da XP Investimentos.
liliane.santos@moneytimes.com.br
Jornalista formada pela PUC-SP, com especialização em Finanças e Economia pela FGV. É repórter do MoneyTimes e já passou pela redação do Seu Dinheiro e setor de análise politica da XP Investimentos.

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