Dólar

Dólar recua a R$ 5,38 com salto do petróleo após sanções dos EUA e da União Europeia à Rússia

23 out 2025, 17:04 - atualizado em 23 out 2025, 17:07
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(Imagem: iStock/eyeglb)

A forte valorização das commodities beneficiou as moedas emergentes ante o dólar, em meio à crescente aversão ao risco dos investidores diante de uma escalada nas tensões geopolíticas.

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Nesta quinta-feira (23), o dólar à vista (USDBRL) encerrou a sessão a R$ 5,3861, com queda de 0,20%.



O movimento destoou da tendência externa. Por volta de 17h (horário de Brasília), o DXY, indicador que compara o dólar a uma cesta de seis divisas globais, como euro e libra, operava com leve alta de 0,06%, aos 98,955 pontos.

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O que mexeu com o dólar hoje?

As questões geopolíticas movimentaram o câmbio nesta quinta-feira (23).

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Ontem (22), o governo dos Estados Unidos impôs novas sanções às duas maiores empresas petrolíferas russas, Rosneft e Lukoil, citando “a falta de comprometimento sério da Rússia com um processo de paz para acabar com a guerra na Ucrânia”.

Também na quarta-feira (22), os países que compõem a União Europeia também aprovaram o 19º pacote de sanções à Rússia, que inclui a proibição de importações de gás natural liquefeito (GNL) russo.

O presidente russo, Vladimir Putin, respondeu as medidas afirmando que nunca se curvará à pressão dos EUA ou de qualquer outro país. Ele classificou as medidas do governo Trump como um “ato hostil” e que “terão certas consequências, mas não afetarão significativamente nosso bem-estar econômico”, em pronunciamento nesta quinta-feira (23).

Em reação, os contratos futuros do petróleo Brent, referência mundial, dispararam mais de 5%. Países emergentes e exportadores de commodities, como o Brasil, são impactados positivamente através do aumento dos preços de matérias-primas como o Brent.

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No cenário fiscal, os investidores seguiram à espera de novos dados de inflação e do novo pacote fiscal.

Na última terça-feira (21), o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, confirmou que o governo enviará dois projetos distintos: um texto tratará exclusivamente do aumento de receitas, com foco na taxação das fintechs e bets, e a outra matéria será voltada a novos cortes e controle de gastos públicos.

Além disso, o mercado reagiu, ainda que em segundo plano, ao aumento da arrecadação fiscal em setembro.

De acordo com dados da Receita Federal, a arrecadação do governo federal teve alta real de 1,43% em setembro sobre o mesmo mês de 2024, somando R$ 216,727 bilhões.

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No acumulado de janeiro a setembro, a arrecadação foi de R$2,105 trilhões, ficando 3,49% acima do registrado nos primeiros nove meses de 2024, já descontada a inflação. Os valores de setembro e do acumulado do ano foram os mais elevados da série da Receita, com início em 1995, para os respectivos períodos.

Amanhã (24), o mercado ficará concentrada no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), considerado a prévia de inflação.

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Repórter
Jornalista formada pela PUC-SP, com especialização em Finanças e Economia pela FGV. É repórter do MoneyTimes e já passou pela redação do Seu Dinheiro e setor de análise politica da XP Investimentos.
liliane.santos@moneytimes.com.br
Jornalista formada pela PUC-SP, com especialização em Finanças e Economia pela FGV. É repórter do MoneyTimes e já passou pela redação do Seu Dinheiro e setor de análise politica da XP Investimentos.
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