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Dólar recua a R$ 5,27 com expectativa por diálogo entre Lula e Trump

23 set 2025, 17:07 - atualizado em 23 set 2025, 17:38
Dólar, Banco Central, Leilão, Mercados câmbio
(Imagem: REUTERS/Dado Ruvic)

O dólar caiu nesta terça-feira (23), em meio à expectativa de um possível conversa entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o presidente norte-americano Donald Trump, na próxima semana.

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O dólar à vista fechou em baixa de 1,11%, aos R$ 5,2787, na menor cotação de encerramento desde 6 de junho do ano passado, quando atingiu R$ 5,2493. No ano a divisa acumula baixa de 14,57%.

Durante a 80ª Assembleia Geral da ONU, em Nova York, Trump relatou ter tido uma interação amistosa com Lula e sinalizou a intenção de marcar uma reunião. O gesto foi visto como um sinal de alívio nas relações entre Brasil e Estados Unidos.

“Eu estava entrando e o líder do Brasil estava saindo. Nós nos vimos, eu o vi, ele me viu, e nós nos abraçamos”, disse Trump. “Ele pareceu um homem muito agradável. Na verdade, ele gostou de mim e eu gostei dele. E eu só faço negócio com quem eu gosto.”

Além da sinalização política, a divulgação da ata do Comitê de Política Monetária (Copom) também esteve no radar. O documento reforçou a necessidade de manter a Selic em nível “significativamente contracionista por período bastante prolongado”, com o objetivo de assegurar a convergência da inflação à meta de 3%.

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Relação bilateral no centro do debate

Apesar do tom amistoso ao comentar Lula, Trump voltou a criticar a política comercial brasileira. “O Brasil tinha tarifas injustas contra os EUA. Agora estamos devolvendo isso com bastante força para defender a soberania e os direitos dos cidadãos americanos”, afirmou.

Em tom duro, ele acrescentou: “Sinto muito por fazer com que o Brasil não fique bem. Só podem se dar bem quando estiverem trabalhando conosco. Sem a nossa ajuda eles vão fracassar como outros fracassaram.”

Mais cedo, Lula abriu as falas dos líderes mundiais na Assembleia da ONU com um discurso em defesa da soberania brasileira e em crítica a medidas unilaterais impostas ao país. O presidente também destacou que, pela primeira vez em 525 anos, um ex-chefe de Estado brasileiro foi condenado por atentar contra o Estado Democrático de Direito, em referência ao julgamento de Jair Bolsonaro — ponto que, segundo aliados, causou incômodo a Trump.

*Com informações da Reuters e Agência Brasil

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Editor
Jornalista formado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), com MBA em mercado financeiro. Colaborou com revista Veja, Estadão, entre outros.
kaype.abreu@moneytimes.com.br
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