Dólar

Dólar cai a R$ 5,51 com o governo brasileiro disposto a negociar tarifa com os EUA

24 jul 2025, 17:02 - atualizado em 24 jul 2025, 17:24
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O dólar à vista operou próximo da estabilidade com negociações comerciais dos Estados Unidos sobre tarifas no foco das atenções (Imagem: REUTERS/Lee Jae-Won)

As negociações tarifárias dos Estados Unidos com os países parceiros comerciais continuaram a concentrar as atenções dos investidores — e o dólar operou instável à espera de novos acordos.

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Nesta quinta-feira (24), o dólar à vista (USDBRL) encerrou as negociações a R$ 5,5199, com queda de 0,06%. 



O movimento destoou da tendência vista no exterior. Por volta de 17h (horário de Brasília), o DXY, indicador que compara o dólar a uma cesta de seis divisas globais, como euro e libra, subia 0,22%, aos 97.438 pontos.

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O que mexeu com o dólar hoje?

As negociações comerciais dos Estados Unidos (EUA) com os países parceiros seguiram no centro de atenções dos investidores nesta quinta-feira (24). O mercado elevou as expectativas de acordo tarifário entre União Europeia (UE) e os EUA.

Hoje (24), a Comissão Europeia afirmou que uma solução comercial com os EUA está próxima. A expectativa é de que um acordo seja firmado até 1º de agosto — data limite para negociações e início das tarifas de 30% sobre os produtos fabricados na UE à importação no território norte-americano.

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A declaração foi feita após os países membros da UE aprovarem contratarifas sobre 93 bilhões de euros em produtos norte-americanos, que poderão ser impostas caso o bloco não consiga chegar a um acordo comercial com os Estados Unidos.

Em entrevista à CNBC, o secretário de Comércio norte-americano, Howard Lutnick , disse que a UE realmente quer fazer um acordo comercial. Ele ainda afirmou que as negociações com a Coreia do Sul estão em andamento.

Nesta semana, o presidente norte-americano, Donald Trump,  anunciou acordos tarifários com Japão, Indonésia e Filipinas.

Em relação ao Brasil, há um impasse nas negociações.

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Ontem (23), Trump mandou uma indireta para o Brasil ao afirmar que “alguns países” com os quais os EUA não estão se dando bem pagarão uma tarifa de 50%, durante um evento em Washington. A tarifa de 50% sobre os produtos brasileiros começam a valer na próxima semana, em 1º de agosto, caso os países não cheguem a um acordo.

Ainda nesta quinta-feira (24), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que o Brasil está pronto para negociar,  caso Trump queira conversar.

Ao bater novamente na tecla da soberania nacional e do respeito às questões internas do Brasil, Lula afirmou que irá defender os interesses dos empresários e dos bancos brasileiros, durante um evento em Minas Gerais.

“Se quiserem negociar, nós queremos negociar”, disse ele em cerimônia no Vale do Jequitinhonha. “Se quiserem sentar em uma mesa para conversar, nós estamos sentando, até porque a minha vida foi negociar”, acrescentou, lembrando de seus tempos de sindicalista. “Eu fazia greve e negociava. A relação comercial é a mesma coisa.”

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Como alternativa, o governo brasileiro tem articulado um “plano de contingência”. Em entrevista à Rádio Itatiaia, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad afirmou que o governo estuda uma série de medidas, inclusive linhas de crédito, e reiterou que o planejamento será apresentado ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva na próxima semana.

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Repórter
Jornalista formada pela PUC-SP, com especialização em Finanças e Economia pela FGV. É repórter do MoneyTimes e já passou pela redação do Seu Dinheiro e setor de análise politica da XP Investimentos.
liliane.santos@moneytimes.com.br
Jornalista formada pela PUC-SP, com especialização em Finanças e Economia pela FGV. É repórter do MoneyTimes e já passou pela redação do Seu Dinheiro e setor de análise politica da XP Investimentos.
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