Dólar

Dólar tem nova queda e fecha a R$ 5,34 após Copom

06 nov 2025, 17:07 - atualizado em 06 nov 2025, 17:08
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(Imagem: iStock.com/MicroStockHub)

O dólar continuou em ritmo de quedas ante moedas fortes e emergentes com retomada de aversão a risco no exterior, valorização das commodities e shutdown nos Estados Unidos. Por aqui, os investidores também repercutiram a manutenção da Selic em 15% ao ano, como o esperado. 

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Nesta quinta-feira (6), o dólar à vista (USDBRL) encerrou a sessão a R$ 5,3489, com queda de 0,23%. 



O movimento acompanhou a tendência externa. Por volta das 17h (horário de Brasília), o DXY, indicador que compara o dólar a uma cesta de seis divisas globais, como euro e libra, operava com baixa de 0,47%, aos 99,733 pontos.

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O que mexeu com o dólar hoje?

O câmbio reagiu à decisão de política monetária no Brasil, valorização das commodities e incertezas fiscais nos Estados Unidos com o prolongamento da paralisação (shutdown) da máquina pública.

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Ontem (5), o Comitê de Política Monetária (Copom) manteve a Selic em 15,00% ao ano, no maior nível da taxa básica de juros desde meados de 2006. 

Essa foi a terceira manutenção consecutiva e em linha com o esperado pelo mercado. A decisão do colegiado foi unânime.

O colegiado, entre outros fatores, observou que a inflação cheia e as medidas adjacentes “apresentaram algum arrefecimento”, mas seguem acima da meta de inflação.

Mas, para os diretores do BC, expectativas seguem desancoradas, além de projeções de inflação elevadas, resiliência na atividade econômica e pressões no mercado de trabalho. E, por isso, a política monetária deve seguir em patamar significativamente contracionista por período bastante prolongado.

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“A decisão do Banco Central, vista como sinal de independência e firmeza na condução da política monetária, reforçou o carry trade local, sustentando o real”, afirmou Bruno Shahini, especialista em investimentos da Nomad, em nota.

Além disso, o real foi beneficiado pela valorização das commodities. Durante a sessão, o petróleo Brent, referência para o mercado internacional, chegou a subir mais de 1% durante o pregão.

O minério de ferro terminou em alta. O contrato mais negociado da commodity na Bolsa de Dalian, com vencimento em janeiro, subiu 0,65%, a 777,5 yuans (US$ 106,06) a tonelada.

Países emergentes e exportadores de commodities, como o Brasil, em linhas gerais, são impactados positivamente através do aumento dos preços das commodities.

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No exterior, o shutdown dos Estados Unidos, o mais longo da história norte-americana, seguiu no radar dos investidores.

O mercado de câmbio também dividiu as atenções com as tarifas adicionais de importações impostas pelo governo de Donald Trump.

Ontem (5), juízes da Suprema Corte dos EUA levantaram dúvidas sobre a legalidade das tarifas comerciais em um caso com implicações para a economia global que marca um grande teste dos poderes de Trump.

Os juízes conservadores e liberais questionaram duramente o advogado que representa o governo se uma lei de 1977, destinada a emergências nacionais, dava a Trump o poder para impor tarifas ou se o presidente republicano havia invadido as prerrogativas do Congresso.

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*Com informações de Reuters

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Repórter
Jornalista formada pela PUC-SP, com especialização em Finanças e Economia pela FGV. É repórter do MoneyTimes e já passou pela redação do Seu Dinheiro e setor de análise politica da XP Investimentos.
liliane.santos@moneytimes.com.br
Jornalista formada pela PUC-SP, com especialização em Finanças e Economia pela FGV. É repórter do MoneyTimes e já passou pela redação do Seu Dinheiro e setor de análise politica da XP Investimentos.
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