Dólar

Dólar engata nova alta na véspera da Super Quarta e fecha a R$ 5,71

06 maio 2025, 17:05 - atualizado em 06 maio 2025, 17:13
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O dólar à vista ganhou força com a escalada das incertezas sobre os acordos comerciais entre os EUA e países parceiros (Imagem: REUTERS/Dado Ruvic)

O dólar engatou uma nova valorização sobre o real na expectativa pela ‘Super Quarta’ — dia marcado por decisões de política monetária nos Estados Unidos e no Brasil.

Nesta terça-feira (5), o dólar à vista (USDBRL) encerrou as negociações a R$ 5,7108, com alta de 0,37% ante o real. 



O movimento destoou a tendência vista no exterior. Por volta de 17h (horário de Brasília), o DXY, indicador que compara o dólar a uma cesta de seis divisas globais como euro e libra, caía 0,62%, aos 99,210 pontos.

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O que mexeu com o dólar hoje?

O dólar teve mais uma sessão de ganhos com a escalada das incertezas sobre os acordos comerciais entre os Estados Unidos e o países parceiros sobre as tarifas recíprocas.

Nesta terça-feira (6), o presidente norte-americano, Donald Trump, disse que ele e as principais autoridades do governo analisarão os possíveis acordos comerciais nas próximas duas semanas e, assim, decidir quais serão aceitos. Os comentários foram feitos antes de uma reunião bilateral entre Trump e o primeiro-ministro canadense Mark Carney.

O chefe da Casa Branca ainda afirmou que as discussões sobre o Acordo Estados Unidos-México-Canadá (USMCA) podem ser renegociadas. O USMCA foi assinado durante o primeiro mandato de Trump e deve expirar no próximo ano.

Trump disse, no entanto, que não está exatamente buscando estender o acordo de livre comércio, mas sim uma renegociação do acordo comercial “se necessário”.

Ele também reafirmou que a China quer negociar um acordo comercial para acabar com as tarifas concorrentes. “Eles querem negociar e querem se reunir”, afirmou. “E nós nos reuniremos com eles no momento certo.”

O câmbio também operou na expectativa pelas decisões de política monetária nos EUA e no Brasil na próxima quarta-feira (7). Na maior economia do mundo, a expectativa é de manutenção dos juros na faixa de 4,25% a 4,50% ao ano, com alguma sinalização de início do ciclo de cortes na reunião do Federal Reserve (Fed) em junho.

Por aqui, o mercado espera que o Comitê de Política Monetária (Copom) eleve a Selic em 0,5o ponto percentual, para 14,75% ao ano.

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Repórter
Jornalista formada pela PUC-SP, com especialização em Finanças e Economia pela FGV. É repórter do MoneyTimes e já passou pela redação do Seu Dinheiro e setor de análise politica da XP Investimentos.
liliane.santos@moneytimes.com.br
Jornalista formada pela PUC-SP, com especialização em Finanças e Economia pela FGV. É repórter do MoneyTimes e já passou pela redação do Seu Dinheiro e setor de análise politica da XP Investimentos.
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