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Dólar à vista recua a R$ 5,65 com IPCA e expectativa de acordo comercial entre EUA e China

09 maio 2025, 17:05 - atualizado em 09 maio 2025, 17:05
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O dólar à vista perdeu força ante o real com valorização das commodities, reação positiva ao Copom e acordo comercial dos EUA-Reino Unido (Imagem: REUTERS/Dado Ruvic)

O dólar estendeu as perdas na última sessão na expectativa do acordo dos Estados Unidos com a China neste fim de semana.

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Nesta sexta-feira (9), o dólar à vista (USDBRL) encerrou as negociações a R$ 5,6548, com leve queda de 0,11% ante o real. Na semana, a divisa ficou estável. 



O movimento acompanhou a tendência vista no exterior. Por volta de 17h (horário de Brasília), o DXY, indicador que compara o dólar a uma cesta de seis divisas globais como euro e libra, caía 0,27%, aos 100,367 pontos.

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O que mexeu com o dólar hoje?

Em reação ao real, o dólar à vista estendeu as perdas da véspera com apoio das commodities. Países emergentes e exportadores, como o Brasil, foram impactados positivamente através do aumento dos preços das matérias-primas, como o petróleo — que avançou quase mais de 1% hoje.

No cenário doméstico, os investidores reagiram a dados de inflação. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) subiu 0,43% em abril, indicando uma desaceleração em relação à alta de 0,56% apurada em março. Agora, a inflação acumulada é de 2,48% no ano e de 5,53% em 12 meses.

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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que a inflação encerrará 2025 em um patamar inferior ao previsto pelo mercado, durante evento na B3 nesta sexta-feira (9). No último Relatório Focus, os analistas consultados pelo Banco Central estimaram o IPCA a 5,53% neste ano.

Já no exterior, a expectativa de acordo comercial entre os Estados Unidos e a China movimentou o câmbio. Na véspera, o presidente Donald Trump anunciou um acordo com o Reino Unido, reduzindo as tarifas sobre os produtos britânicos para 10%.

Neste final de semana, o representante comercial dos Estados Unidos (USTR, na sigla em inglês), Jamieson Greer e o secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, se reúnem com representante econômico da China, He Lifeng, na Suíça.

Hoje (9), Trump disse que “uma tarifa de 80% sobre a China parece correta”, em publicação na rede Truth Social — antes das negociações esperadas pelo mercado, o que elevou o grau de incerteza entre os agentes financeiros.

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Embora isso represente um alívio em relação à tarifa atual de 145% sobre a China, ainda é acima do consenso do mercado. Anteriormente, a Bloomberg News noticiou que a taxa de importação seria reduzida para menos de 60%. Por agora, há incerteza de que a alíquota seja referente uma tarifa de longo prazo ou uma tarifa temporária sobre os produtos chineses.

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Repórter
Jornalista formada pela PUC-SP, com especialização em Finanças e Economia pela FGV. É repórter do MoneyTimes e já passou pela redação do Seu Dinheiro e setor de análise politica da XP Investimentos.
liliane.santos@moneytimes.com.br
Jornalista formada pela PUC-SP, com especialização em Finanças e Economia pela FGV. É repórter do MoneyTimes e já passou pela redação do Seu Dinheiro e setor de análise politica da XP Investimentos.
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