Market Makers

Dólar a R$ 4,20: Gestor ex-BC do Itaú com R$ 10 bi na carteira faz previsão para moeda em 2024; veja

22 dez 2023, 13:34 - atualizado em 22 dez 2023, 14:03

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O gestor do Itaú Asset e ex-diretor de política monetária do Banco Central na gestão de Roberto Campos Neto, Bruno Serra, vê o dólar a R$ 4,20 para 2024. Serra foi o último convidado do podcast Market Markes e explicou o motivo da aposta no real ser uma das principais teses da carteira, cujo patrimônio chega a R$ 10 bilhões.

“Na pandemia, a relação entre o câmbio e os preços das commodities disparou e agora está voltando. Quando olho para onde ele deveria voltar, [o dólar] estaria uns 7% abaixo do preço atual. E em cima disso coloco a quantidade do petróleo, passamos a ser exportador de petróleo. Não é à toa que fomos convidados para a Opep+. Quando coloco isso como cereja do bolo, eu acho que dá para ver o câmbio a R$ 4,20 em seis meses. A gente tem que fazer besteira para tirar desse trilho”, coloca.

A posição está bem abaixo do consenso do mercado. Economistas ouvidos pelo Boletim Focus esperam que a moeda norte-americana termine 2024 cotada a R$ 5.

  • O que esperar do dólar em 2024? Confira como a inflação dos Estados Unidos pode ditar o cenário da moeda no próximo ano e onde investir para aproveitar as perspectivas, segundo o analista Enzo Pacheco. É só clicar aqui: 

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O que os bancos esperam?

De acordo com levantamento do Money Times, que consultou 10 instituições, o dólar deverá ficar entre R$ 4,5 e R$ 5. A mais otimista é Warren, que vê a moeda a R$ 4,5. O estrategista-chefe da casa, Sérgio Goldenstein, acredita em um ambiente externo mais calmo.

Além do Fed reduzindo juros, ele vê o Brasil mantendo os fluxos comerciais fortes. “Mesmo com o processo de queda da Selic, o potencial de juros do país continuará suficientemente atrativo para investidores estrangeiros”, pondera.

Já para o Julius Baer Brasil, o dólar está em processo de “reprecificação”, com retirada de um dos principais fatores que sustentaram sua apreciação global em 2022 e no terceiro trimestre deste ano: a política monetária americana.

Com isso, a economista da área de pesquisa macroeconômica da gestora, Mariam Dayoub, vê a intensidade de desvalorização da moeda em âmbito global mais limitada.

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Com Flávya Pereira

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Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022, 2023 e 2024. É também setorista de setor financeiro. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
renan.dantas@moneytimes.com.br
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