Comprar ou vender?

Dólar a R$ 5,40: O que fazer com a moeda? Longo prazo é animador, diz analista

26 set 2022, 17:55 - atualizado em 26 set 2022, 17:55
Dólar
Cenário favorável para o dólar deve continuar no longo prazo, avalia analista da Benndorf (Imagem: Pexels)

dólar acelerou seus ganhos no pregão desta segunda-feira (26), na reta final da corrida eleitoral, chegando a atingir a marca de R$ 5,40. O sócio e analista da Benndorf, Victor Benndorf, afirma que a moeda nesse nível não abre oportunidades de compra com risco-retorno positivo.

Segundo ele, o ponto de compra do dólar é no patamar dos R$ 5,12. Porém, o analista não vê gatilhos de venda neste momento.

“Agora em R$ 5,40, é manter quem está posicionado para compra, uma manutenção com controle de risco na ponta compradora. Quem está posicionado para venda já deveria ter ‘stopado’ faz tempo”, afirma Benndorf.

Apesar do risco-retorno menos interessante devido à disparada da cotação, para aqueles que buscam posição na moeda, a tendência ainda é compradora, avalia o analista.

Disparada do dólar

O dólar estende o rali iniciado no fim da semana passada em meio a temores globais sobre altas fortes de juros e risco de recessão — ainda mais desde que o Federal Reserve subiu sua taxa em 0,75 ponto percentual pela terceira vez seguida e projetou uma trajetória de aperto monetário mais agressiva.

O cenário macro, combinado com a aproximação da eleição presidencial de domingo, colabora para o nervosismo dos investidores, que têm fugido de ativos mais arriscados. Segundo o estrategista-chefe de renda variável do Morgan Stanley, a recente valorização da moeda cria uma “situação insustentável” para ativos de risco, o que inclui ações.

Este cenário favorável para o dólar deve continuar no longo prazo, avalia Benndorf.

No âmbito de eleições, o analista afirma que um resultado positivo para ambos os candidatos que lideram as pesquisas eleitorais, Lula (PT) e Jair Bolsonaro (PL), trará um “cenário fiscal mais apertado”. Além disso, em 2023, esse cenário deve continuar, já que “virá toda a conta da eleição, com crescimento mais baixo”.

As instabilidades na China e a queda das commodities também não são bons para a balança comercial brasileira, o que tende a favorecer a moeda americana.

Com informações da Reuters.

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Editora-assistente no Money Times e graduanda em Jornalismo pela Unesp - Universidade Estadual Paulista. Entrou para a área de finanças e investimentos em 2021.
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