Mercados

Dólar abre em baixa enquanto mercado aguarda por gastos com consumo nos EUA

27 maio 2022, 9:02 - atualizado em 27 maio 2022, 9:03
Dólar
Operadores passaram a desmontar parte das posições construídas em cima da tese de aperto monetário(Imagem: REUTERS/Dado Ruvic)

O dólar abriu em baixa de 0,16% nesta sexta-feira (27), a R$ 4,7601, enquanto o mercado aguarda pela divulgação do índice de preços dos gastos com consumo (PCE) de abril, às 9h30, e o índice de sentimento do consumidor de maio, às 11h – ambos nos Estados Unidos.

Os dados podem servir para o Federal Reserve balizar a política econômica, segundo analistas. Na quinta (26), o PIB mais fraco do que o esperado ajudou os mercados, dando o entendimento de que um aperto monetário duro não seria necessário.

Os mercados de ações asiáticos encerraram com altas dos principais índices, seguindo o humor de ontem dos ativos ocidentais. As Bolsas na Europa amanhecem com ganhos, enquanto os futuros americanos acompanham o movimento.

Recuperação do real contra o dólar

Na véspera, o dólar fechou em queda de mais de 1% e no menor patamar em mais de um mês, na casa de R$ 4,76, com os negócios mais uma vez orientados pela direção dos preços de ativos de risco no exterior.

A semana tem sido de recuperação para várias divisas de risco, com destaque para o real, por conta da perspectiva de que o banco central dos EUA talvez não precise subir tanto os juros, uma vez que a economia norte-americana já começa a dar sinais de resfriamento.

A possibilidade de altas mais fortes das taxas nos EUA havia assustado investidores de mercados emergentes. tradicionalmente, esse movimento drena recursos desses países, já que aplicadores se sentem mais atraídos pelo retorno na margem maior e pela estabilidade do mercado de risco-base da comunidade financeira.

O resultado é um fortalecimento do dólar, uma vez que mais investidores convertem suas divisas de origem para a dos EUA.

Com as reavaliações iniciais sobre os passos do Fed, contudo, operadores passaram a desmontar parte das posições construídas em cima da tese de aperto monetário mais contundente, o que tem ditado uma correção do dólar.

*Com informações da Reuters 

Editor
Jornalista formado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), com MBA em finanças pela Estácio. Colaborou com Gazeta do Povo, Estadão, entre outros.
Linkedin
Jornalista formado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), com MBA em finanças pela Estácio. Colaborou com Gazeta do Povo, Estadão, entre outros.
Linkedin
Giro da Semana

Receba as principais notícias e recomendações de investimento diretamente no seu e-mail. Tudo 100% gratuito. Inscreva-se no botão abaixo:

*Ao clicar no botão você autoriza o Money Times a utilizar os dados fornecidos para encaminhar conteúdos informativos e publicitários.