Mercados

Dólar abre em queda, a R$ 5,24, com mercado monitorando inflação nos EUA

09 fev 2022, 9:14 - atualizado em 09 fev 2022, 9:16
Dólar
Na terça, o dólar subiu 0,12%, a R$ 5,2604, uma desaceleração da divisa frente ao desempenho ao longo do dia. (Imagem: Foto/Hafidz Mubarak/via Reuters)

O dólar (UDSBLR) abriu esta quarta-feira (9) em queda de 0,17%, a R$ 5,2405, com os investidores no aguardo pela divulgação na quinta do CPI, o dado de inflação dos Estados Unidos. Há pouco, o IBGE revelou uma desaceleração a 0,54% do IPCA em janeiro.

Os agentes seguem monitorando as discussões em torno dos diversos focos de risco fiscal, como a questão dos combustíveis e o reajuste dos servidores públicos, que envolvem as contas dos Estados e Municípios.

Na terça, o dólar subiu 0,12%, a R$ 5,2604, uma desaceleração da divisa frente ao desempenho ao longo do dia, com operadores reduzindo a demanda pela moeda norte-americana na esteira da melhora de sentimento externo e após interpretações de que os juros no Brasil poderão subir ainda mais, provendo assim um escudo mais forte para a taxa de câmbio.

Inflação nos EUA

O foco dos mercados está em dados de inflação nos EUA a serem divulgados nesta semana, mas enquanto isso o “trade” positivo com emergentes prossegue, a despeito das incertezas sobre as altas de juros em países desenvolvidos que poderiam reduzir a atratividade de moedas como o real.

O câmbio tem encontrado algum suporte no entendimento de operadores, baseado na ata do Copom, de que o Banco Central poderia elevar mais os juros no Brasil, possivelmente acima de 12%, ante os atuais 10,75%.

“Os ativos locais, em especial o real, têm apresentado desempenho absoluto e relativo bastante positivo neste começo de ano. Acredito que o diferencial de juros, a atratividade de nossa bolsa e, consequentemente, os fluxos, estão favorecendo este movimento”, comentou Dan Kawa, diretor de investimentos e sócio da TAG Investimentos, que, contudo, levanta dúvidas sobre a sustentabilidade dessa dinâmica.

“Tenho enorme dificuldades em acreditar que este movimento será estrutural. Não sei dizer ao certo até onde o movimento irá, mas acredito que será mais pontual do que permanente”, completou.

*Com informações da Reuters

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Editor
Jornalista formado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), com MBA em mercado financeiro. Colaborou com revista Veja, Estadão, entre outros.
kaype.abreu@moneytimes.com.br
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