Mercados

Dólar cai com reabertura de Pequim; veja o que movimenta o dia

06 jun 2022, 9:10 - atualizado em 06 jun 2022, 9:30
Dólar
Na China, o PMI composto de maio medido pela S&P Global/Caixin avançou de 37,2 para 42,2 pontos. (Imagem: REUTERS/Dado Ruvic)

O dólar (USDBLR) abriu esta segunda-feira (6) em queda, seguindo o bom humor dos mercados pela reabertura de Pequim após o lockdown restritivo da política de covid-19 zero. A recuperação ainda que lenta do PMI Composto na China também guia os investidores.

Por volta das 9h10, a moeda americana recuava 0,41%, a R$ 4,7540, enquanto os futuros do S&P subiam 1% e o Stoxx 600 avançava 0,9%.

As Bolsas devolvem parte das perdas de sexta-feira, após dados do mercado de trabalho americano virem mais fortes que o esperado.

China mexe com as Bolsas

O governo chinês anunciou que a cidade de Pequim vai relaxar as restrições impostas para conter a covid-19, permitindo o retorno às aulas presenciais, refeições em locais fechados, entre outras medidas

Ainda na China, o PMI composto de maio medido pela S&P Global/Caixin avançou de 37,2 para 42,2 pontos, marcando o terceiro mês seguido de contração da atividade. O PMI de serviços subiu de 36,2 para 41,4, abaixo dos 46,0 esperados.

O BB Investimentos destaca que o dia não tem indicadores ou eventos relevantes a serem divulgados. Segundo o banco, também contribui para o viés positivo da sessão a notícia de que os reguladores chineses estão concluindo as investigações contra a gigante de carona Didi Global.

As ADRs da empresa dispararam mais de 50% em Nova York. Os recibos de ações da Full Truck Alliance e da Kanzhun, também beneficiadas pelo relaxamento do cerco chinês contra o setor de tecnologia, subiam mais de 24% e de 19%, respectivamente.

“Assim, a expectativa é de mercados em propensão ao risco, com as bolsas globais e as taxas dos treasuries operando em alta e o dólar em queda ante maioria das moedas”, disse o banco.

No front interno, segundo o BB, as discussões em torno de medidas para conter a alta dos preços dos combustíveis e energia que envolvem gastos fiscais “adicionam algum risco observado no movimento da curva de juros.”

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Editor
Jornalista formado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), com MBA em finanças pela Estácio. Colaborou com Gazeta do Povo, Estadão, entre outros.
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