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Dólar sobe e Ibovespa futuro opera entre perdas e ganhos nesta terça; veja o que move os mercados

26 jul 2022, 9:08 - atualizado em 26 jul 2022, 9:08
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Dólar sobe e Ibovespa futuro cai na abertura desta terça (Imagem: REUTERS/Amanda Perobelli)

O dólar operava em alta na abertura do pregão desta segunda-feira (22). Por volta das 9h05, a moeda norte-americana avançava 0,60%, a R$ 5,3897

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Na segunda-feira (25), a moeda norte-americana recuou 2,33%, vendida a R$ 5,3697, antes de decisão sobre juros nos EUA.

Ainda nesta manhã, o Ibovespa futuro abria o dia entre perdas e ganhos. Às 9h05, o índice desvalorizava 0,08%, cotado a 101 mil pontos.

Na véspera, o índice futuro fechou o pregão no verde, com valorização de 1,15%, a 101.095 pontos.

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Mercados hoje

Ibovespa hoje: Commodities em alta, bolsas com quadro misto antes do Fed e em dia de IPCA-15

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Os índices futuros das bolsas de Nova York amanhecem no campo negativo, na esteira da revisão em baixa das projeções (guidance) do Wal-Mart para o ano, citando um cenário desafiador em meio à alta da inflação nos Estados Unidos. A temporada de balanços americana adiciona componentes à narrativa de recessão, o que mantém a expectativa pelos resultados previstos para hoje. 

De um modo geral, os investidores adotam o modo de “esperar para ver” a decisão do Federal Reserve, amanhã, quando deve anunciar uma nova alta de 0,75 ponto percentual na taxa de juros dos EUA para 2,25%-2,50%. Como não haverá atualização das projeções econômicas, a expectativa recai na entrevista coletiva do presidente do Fed, Jerome Powell, que pode lançar luz sobre os próximos passos para além da reunião deste mês. 

Vale lembrar que após a leitura mais forte que o esperado do índice de preços ao consumidor nos EUA (CPI), o mercado alimentou apostas de aumento de 1 pp na taxa de juros dos EUA. No Brasil, a prévia de julho da inflação oficial ao consumidor (IPCA-15) deve mostrar queda, em uma forte desaceleração em relação à leitura de junho, refletindo a baixa nos preços de combustíveis e o impacto da desoneração do ICMS – portanto, fatores artificiais, já que os preços de alimentos devem seguir pressionados.  

Ontem, a melhora nos preços das commodities ajudou no movimento de correção da alta recente do dólar e na devolução de boa parte dos prêmios embutidos nos juros futuros, abrindo espaço para a recuperação também do Ibovespa. Porém, não há mudanças relevantes em termos de fundamentos, o que dificulta qualquer tentativa de melhora mais sustentada dos ativos locais. Ainda mais diante das incertezas fiscais e dos riscos eleitorais, além das dúvidas quanto ao fim do ciclo de alta da Selic em agosto. 

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Falando em risco, cresce a possibilidade de um corte no fornecimento de gás russo através do oleoduto Nord Stream I, após a Gazprom reduzir o fluxo para cerca de 20% citando “questões técnicas”. Tal cenário deixou de ser apenas um “cisne negro” e transformou-se em uma ameaça tangível na Europa. A União Europeia (UE) realiza hoje uma reunião de emergência para deliberar sobre os planos de reduzir o consumo de gás russo em 15%.

Assim como o Wal-Mart cita uma “destruição da demanda” por causa da alta dos preços, espera-se uma redução do consumo de energia, em meio à falta de oferta. Nesse estado de desequilíbrio entre oferta e demanda no mercado, há um acúmulo de sinais de desaceleração econômica, com implicações ao crescimento global, em um ambiente de inflação ainda elevada.

*Com Olivia Bulla

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Editora-assistente
Editora-assistente no Money Times e graduada em Jornalismo pela Unesp - Universidade Estadual Paulista. Atua na área de macroeconomia, finanças e investimentos desde 2021.
giovana.leal@moneytimes.com.br
Editora-assistente no Money Times e graduada em Jornalismo pela Unesp - Universidade Estadual Paulista. Atua na área de macroeconomia, finanças e investimentos desde 2021.