Dólar

Dólar mantém sequência de quedas e fecha a R$ 5,91

27 jan 2025, 17:18 - atualizado em 27 jan 2025, 17:26
Tesouro nacional títulos públicos
O dólar à vista completou o sexto dia de quedas ante o real com desmonte de posições após notícias de avanço de IA na China (Imagem: Getty Images)

O dólar à vista (USDBRL) recuou pelo sexto dia consecutivo, em meio ao desmonte de posições com o surgimento da startup de inteligência artificial na China, o desentendimento entre os Estados Unidos e a Colômbia e proximidade das decisões sobre juros no Brasil e nos Estados Unidos.

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Na comparação com o real, a moeda norte-americana encerrou as negociações a R$ 5,9133 (-0,09%).



O desempenho acompanhou a tendência vista no exterior. Às 17h (horário de Brasília), o indicador DXY, que compara o dólar a uma cesta de seis divisas globais, registrava baixa de 0,10%, aos 107,348 pontos.

O que mexeu com o dólar hoje?

No cenário doméstico, os investidores repercutiram o último Relatório Focus antes da primeira decisão de política monetária do Banco Central do ano – e sob o comando de Gabriel Galípolo.

Os economistas consultados pelo BC aumentaram as apostas para a inflação pela 15ª vez consecutiva, para 5,50% em 2025. Em relação à Selic, os economistas consultados pelo BC mantiveram as projeções em 15%.

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Para o Itaú Unibanco, o Copom não deve indicar a magnitude dos movimentos para as reuniões além da de março, que já está sinalizada desde dezembro — com duas altas de 1 ponto percentual, sendo uma em janeiro e outra em março, levando a Selic para 14,25% na segunda reunião do ano. Atualmente, a taxa básica de juros está em 12,25% ao ano.

Na avaliação do banco, há um elevado grau de incerteza e o risco é de que a “política monetária mais restritiva deve impactar a economia com mais força somente a partir do segundo trimestre deste ano”.

As atenções do dia, porém, ficaram concentradas no exterior. No fim de semana, a Colômbia e os Estados Unidos quase firmaram uma guerra comercial. O presidente dos EUA, Donald Trump,  ameaçou aumentar as tarifas de importação de produtos colombianos em até 50% caso o país sul-americano não recebesse os imigrantes deportados.

Mas em uma declaração no final do domingo (26), a Casa Branca disse que a Colômbia havia concordado em aceitar os imigrantes e que não aplicaria penalidades.

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Além disso, as moedas emergentes também enfrentaram um movimento de fuga de risco nos mercados globais, com investidores comprando divisas consideradas seguras, como iene e franco suíço, devido a notícias sobre o progresso da inteligência artificial na China com o surgimento da startup DeekSeek.

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Repórter
Jornalista formada pela PUC-SP, com especialização em Finanças e Economia pela FGV. É repórter do MoneyTimes e já passou pela redação do Seu Dinheiro e setor de análise politica da XP Investimentos.
liliane.santos@moneytimes.com.br
Jornalista formada pela PUC-SP, com especialização em Finanças e Economia pela FGV. É repórter do MoneyTimes e já passou pela redação do Seu Dinheiro e setor de análise politica da XP Investimentos.
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