Dólar

Dólar à vista sobe quase 1% e fecha a R$ 5,55 com indicação de Galípolo à presidência do Banco Central

28 ago 2024, 17:02 - atualizado em 28 ago 2024, 17:10
dolar - real
O dólar ganhou força ante o real com a indicação de Gabriel Galípolo à presidência do Banco Central e expectativa por dados dos Estados Unidos

O dólar à vista (USDBRL), que já operava em alta durante toda a sessão desta quarta-feira (28), estendeu os ganhos na reta final do pregão, após o anúncio da indicação do governo do atual diretor de Política Monetária, Gabriel Galípolo, à presidência do Banco Central.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Na comparação com o real, moeda norte-americana encerrou as negociações a R$ 5,5555 (+0,96%), próximo da máxima intradia. Durante o dia, o dólar atingiu R$ 5,5645 (+1,21%).



O desempenho do dólar acompanhou o exterior. O indicador DXY, que compara o dólar a uma cesta de seis divisas globais, fechou com alta de 0,56%.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
  • Como proteger os seus investimentos: dólar e ouro são ativos “clássicos” para quem quer blindar o patrimônio da volatilidade do mercado. Mas, afinal, qual é a melhor forma de investir em cada um deles? Descubra aqui.

O que mexeu com o dólar hoje?

O dólar iniciou o dia em alta em relação ao real em sintonia com o desempenho da moeda ante divisas globais. Os investidores seguiram em compasso de espera por dados de atividade econômica nos Estados Unidos.

O Índice de Preços de Gastos com Consumo (PCE), o índice inflacionário preferido do Federal Reserve, além da segunda prévia do Produto Interno Bruto (PIB), devem ser divulgados nos próximos dias.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Os dados devem ajudar a calibrar as apostas sobre a magnitude do corte nos juros pelo Federal Reserve em setembro.

Mas o cenário doméstico também contribuiu para o avanço da moeda norte-americana.

Em destaque, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou a indicação do atual diretor de Política Monetária, Gabriel Galípolo, para a presidência do Banco Central. Se aprovado pelo Senado, ele deve assumir a cadeira em janeiro de 2025.

O nome de Galípolo foi bem recebido por agentes do mercado financeiro e já era ventilado como o favorito de Luiz Inácio Lula da Silva para assumir a presidência. Lula, inclusive, teve reunião com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, para alinhar a nomeação.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Em evento em São Paulo, Roberto Campos Neto, atual presidente do BC, disse estar “à disposição para fazer a sucessão da melhor forma possível”. Ele até já defendia o anúncio antecipado do novo presidente, devido à sabatina no Senado.

Em segundo plano, o mercado reagiu a novos dados do mercado de trabalho.

O Brasil criou 188.021 vagas formais de trabalho em julho, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego.

O número veio pouco abaixo da expectativa dos economistas consultados pela Reuters, que previam a criação de 190 mil vagas no mês.

 

Compartilhar

Repórter
Jornalista formada pela PUC-SP, com especialização em Finanças e Economia pela FGV. É repórter do MoneyTimes e já passou pela redação do Seu Dinheiro e setor de análise politica da XP Investimentos.
liliane.santos@moneytimes.com.br
Jornalista formada pela PUC-SP, com especialização em Finanças e Economia pela FGV. É repórter do MoneyTimes e já passou pela redação do Seu Dinheiro e setor de análise politica da XP Investimentos.