Mercados

Dólar fecha cotado a R$ 4,15 com atenções voltadas para cena externa

27 set 2019, 17:21 - atualizado em 27 set 2019, 17:39
O dólar à vista teve queda de 0,13%, a 4,1563 reais na venda (Imagem: Pixabay)

O dólar encerrou em leve queda contra o real nesta sexta-feira, com agentes do mercado evitando grandes movimentações diante de incertezas no cenário externo, mas a moeda terminou a semana com leve alta após dias marcados por ruídos políticos nos Estados Unidos e incertezas comerciais.

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O dólar à vista teve queda de 0,13%, a 4,1563 reais na venda. Na B3, o dólar futuro tinha desvalorização de 0,35%, a 4,1560 reais.

Na semana, a moeda norte-americana ainda apresentou leve alta de 0,07% contra o real, depois de uma forte valorização de 1,6% na semana anterior — que, segundo analistas, se deve ao fato do mercado estar buscando o nível de 4,15 reais como referência e realizar correções quando a moeda se distancia desse patamar.

“A sessão não teve um grande driver local, deixando os mercados à deriva do exterior”, afirmou Silvio Campos Neto, economista da Tendências Consultoria.

O cenário no geral continua de grande incerteza, principalmente quanto às negociações comerciais entre Estados Unidos e China, com noticiário desta sexta-feira apontando que o governo dos EUA está considerando a possibilidade de deslistar empresas chinesas das bolsas de valores dos EUA, segundo uma fonte, no que seria uma escalada das tensões entre os dois países.

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“Temos várias possibilidades para a próxima semana. Há chance de que uma melhora no cenário comercial impulsione a busca por ativos mais arriscados, mas também existe a possibilidade de uma piora nos ruídos e de uma pressão a mais no mercado”, acrescentou Silvio Campos Neto.

Do lado doméstico, os mercados de câmbio seguirão atentos à votação da reforma da Previdência na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado na terça-feira, com expectativa de que a votação da reforma em primeiro turno no plenário do Senado aconteça no mesmo dia.

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A Reuters é uma das mais importantes e respeitadas agências de notícias do mundo. Fundada em 1851, no Reino Unido, por Paul Reuter. Com o tempo, expandiu sua cobertura para notícias gerais, políticas, econômicas e internacionais.
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