Moedas

Dólar recua frente ao real de olho em relações EUA-China e cautela no exterior

26 ago 2019, 9:13 - atualizado em 26 ago 2019, 11:00
Dia marcado por cautela no exterior (Imagem: Paul Yeung/Bloomberg)

O dólar recua frente ao real nos primeiros negócios desta segunda-feira, com agentes do mercado de olho nos desenvolvimentos da guerra comercial entre Estados Unidos e China, em dia marcado por cautela no exterior.

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Também permanecia no radar o anúncio do Banco Central na sexta-feira da programação de leilões de venda de dólar à vista ao longo do mês de setembro, em operações que podem somar 11,6 bilhões de dólares.

Às 9:05, o dólar recuava 0,44%, a 4,1062 reais na venda

Na sexta-feira, o dólar fechou em alta de 1,15%, a 4,1244 reais na venda.

Neste pregão, o dólar futuro tinha queda de 0,4%.

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Mais cedo, a moeda norte-americana chegou a se desvalorizar contra o real, na esteira de notícias sobre a guerra comercial nesta segunda-feira, com a China pedindo calma e o presidente norte-americano, Donald Trump, prevendo um acordo depois que os mercados recuaram em resposta a novas tarifas de ambos os países.

Para Italo Abucater, gerente de câmbio da Tullett Prebon, o dólar agora passa a operar em linha com seus pares emergentes, já que, apesar do alívio momentâneo dado pelas declarações, o cenário ainda é de cautela.

“O dólar operar em alta diante do cenário externo mais incerto faz muito mais sentido. Todos sabem que essa conversa de uma resolução próxima da guerra comercial é papo e que a tendência é que isso se estenda por um período indeterminado.”

A moeda norte-americana também se valorizava contra a lira turca, subindo 0,58%, e frente ao rand sul-africano, valorizando-se 0,02%.

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Na cena doméstica, o BC vendeu todos os 550 milhões de dólares em moeda física nesta sexta-feira e negociou ainda todos os 11 mil contratos de swap cambial reverso ofertados — nos quais assume posição comprada em dólar.

Na semana passada, o Banco Central anunciou a programação de leilões de venda de dólar à vista ao longo do mês de setembro, em operações que podem somar 11,6 bilhões de dólares.

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A Reuters é uma das mais importantes e respeitadas agências de notícias do mundo. Fundada em 1851, no Reino Unido, por Paul Reuter. Com o tempo, expandiu sua cobertura para notícias gerais, políticas, econômicas e internacionais.
reuters@moneytimes.com.br
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