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Don’t cry for me, mercado: Ações de empresas argentinas disparam em Wall Street após vitória de Milei

20 nov 2023, 10:47 - atualizado em 20 nov 2023, 14:08
Milei argentina empresas adrs
Argentina: Ações das empresas de energia e setor bancário são os destaques de altas; Milei promete a privatização das estatais. (Imagem: Reuters/Agustin Marcarian)

Ontem, a população da Argentina escolheu o seu novo presidente: o ultraliberal Javier Milei venceu a corrida eleitoral com pouco mais de 55% dos votos. E o mercado financeiro já começa a mostrar sinais do que espera do novo governante e da economia do país.

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Segundo informações do jornal La Nacion, as ações de empresas argentinas listadas na Bolsa de Valores de Nova York, as famosas ADRs, dispararam mais de 17% antes da abertura dos mercados.

Vale lembrar que hoje é feriado na Argentina, logo o mercado local está fechado, assim como a cotação dos dólares oficiais. Ou seja, o mundo está avaliando a reação da vitória de Milei pelas movimentações que acontecem nos Estados Unidos.

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ADRs: Ações de empresas argentinas avançam

Entre as empresas que mais aproveitam o impulso de Milei são as de energia. O destaque fica com a estatal YPF, que vê os seus papéis avançarem mais de 24%, liderando as altas. Já a Pampa Energía sobe 10,90%, enquanto a Central Puerto dispara 14,12% e a TGS sobe 12,33%.

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No setor financeiro, os papéis dos bancos também estão sendo negociados em alta: por volta das 10h30, o Banco Macro avança 18,33%, seguido pelo Grupo Financiero Galicia (16,80%), BBVA Argentina (14,74%) e Grupo Supervielle (14,63%).

Os planos do presidente Milei

Milei é um economista ultraliberal, logo entre as suas principais bandeiras estão a dolarização da Argentina e fim da moeda local, o peso. Além disso, ele quer fechar o Banco Central.

Ainda do lado econômico, ele pretende diminuir o tamanho do Estado, cortar gastos com aposentadorias e pensões, avançar com privatizações de empresas públicas e promover reformas tributária e trabalhista.

No entanto, durante o seu primeiro discurso oficial, ele optou por um tom menos inflamado e evitou abordar temas mais polêmicos.

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Coordenadora de redação
Formada em Jornalismo pela PUC-SP, tem especialização em Jornalismo Internacional. Atua como coordenadora de redação no Money Times e já trabalhou nas redações do InfoMoney, Você S/A, Você RH, Olhar Digital e Editora Trip.
juliana.americo@moneytimes.com.br
Formada em Jornalismo pela PUC-SP, tem especialização em Jornalismo Internacional. Atua como coordenadora de redação no Money Times e já trabalhou nas redações do InfoMoney, Você S/A, Você RH, Olhar Digital e Editora Trip.