Internacional

Dublin é cidade preferida de empresas financeiras pós-Brexit

02 mar 2021, 11:04 - atualizado em 02 mar 2021, 11:04
Brexit
Empresas financeiras anunciaram que cerca de 7.600 empregos serão transferidos do Reino Unido para o bloco, um aumento de cerca de 100 desde os dados publicados pela EY em outubro (Imagem: Pixabay)

Dublin é o destino preferido de empresas financeiras que transferem empregos para a União Europeia depois do Brexit, segundo estudo da consultoria EY.

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Mais de 30 firmas de serviços financeiros avaliam transferir algumas operações do Reino Unido para a capital irlandesa, ou já o fizeram, segundo a revisão. Luxemburgo está em segundo lugar, tendo atraído 29 empresas no total, seguido por Frankfurt, com 23. Vinte empresas estão transferindo operações para Paris, de acordo com a pesquisa da EY com base em comunicados de 222 companhias até fevereiro.

Empresas financeiras anunciaram que cerca de 7.600 empregos serão transferidos do Reino Unido para o bloco, um aumento de cerca de 100 desde os dados publicados pela EY em outubro. Quase 1,3 trilhão de libras (US$ 1,8 trilhão) em ativos também foram transferidos, um aumento de cerca de 100 bilhões de libras.

Algumas empresas saem do Reino Unido enquanto autoridades tentam determinar o nível de acesso de Londres aos mercados da UE. O think-tank Bruegel disse em 2018 que a cidade poderia perder 10.000 empregos no setor bancário e 20.000 postos no segmento de serviços financeiros.

Existem outros sinais de que Londres começa a ceder o domínio das finanças europeias. Neste ano, a capital perdeu a coroa para Amsterdã como o melhor lugar da Europa para comprar e vender ações, com a transferência de alguns swaps de taxas de juros do Reino Unido para os Países Baixos.

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“O incentivo e a atração dos mercados europeus para negócios historicamente liderados pelo Reino Unido continuam”, disse Omar Ali, sócio da EY. “Essa incerteza contínua representa o risco de mercados fragmentados, o que é ineficiente e caro para todos os usuários de serviços financeiros e potencialmente prejudicial para a competitividade global do Reino Unido e da UE.”

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