Agronegócio

É improvável que diversificação de compra de soja pela China afete Brasil, diz Economia

03 nov 2020, 18:28 - atualizado em 03 nov 2020, 18:28
Soja
Ele afirmou que houve um embarque mais concentrado de soja nos meses anteriores (Imagem: REUTERS/Bryan Woolston)

O Ministério da Economia avaliou nesta terça-feira que a busca pela China de diversificação de fornecedores de soja, marcada mais recentemente por acordo fechado com a Tanzânia, não deve afetar as vendas dos grão brasileiro, produto de peso na pauta comercial do país.

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“A soja não se encontra entre os 10 principais produtos de exportação da Tanzânia e tampouco o país africano encontra-se entre os 20 maiores exportadores mundiais de soja. Além disso, a demanda da China por soja tem-se mostrado crescente nos últimos anos”, afirmou o subsecretário de Inteligência e Estatísticas de Comércio Exterior, Herlon Brandão.

“Desse modo, ao mesmo tempo em que é esperada uma busca por diversificação de fornecedores por parte da China, é improvável que haja impactos de curto a médio prazo no que diz respeito às exportações brasileiras de soja em razão dessa diversificação”, acrescentou.

A China é a principal compradora de soja do Brasil.

Em outubro, contudo, as exportações do grão para o país asiático caíram 49,8%, em valor, sobre igual mês do ano passado. Segundo Herlon, esse foi o principal motivo para a retração de 12,42% das exportações gerais do Brasil para a China na mesma base de comparação.

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Ele afirmou que houve um embarque mais concentrado de soja nos meses anteriores, com o pico de escoamento da safra ocorrendo entre março e julho.

“Estamos na entressafra, então é natural que haja essa queda, no ano passado tivemos exportação um pouco mais tardia, uma exportação mais diluída ao longo do ano”, justificou.

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A Reuters é uma das mais importantes e respeitadas agências de notícias do mundo. Fundada em 1851, no Reino Unido, por Paul Reuter. Com o tempo, expandiu sua cobertura para notícias gerais, políticas, econômicas e internacionais.
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