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É melhor comprar as ações do Bradesco que as do Banco do Brasil

19 fev 2021, 12:44 - atualizado em 19 fev 2021, 14:06
O Santander tem preferência por outras empresas privadas do setor bancário, como o Bradesco, uma vez que o risco de execução do Banco do Brasil é maior (Imagem: REUTERS/Paulo Whitaker)

O Santander (SANB11) reduziu o preço-alvo da ação do Banco do Brasil (BBAS3) de R$ 56 para R$ 47 ao fim de 2021. Os analistas não enxergam mais um potencial de alta tão grande para o ativo, embora tenham mantido a recomendação de compra.

“Com nosso Ke (custo de capital) e ROE (retorno sobre o patrimônio líquido) 2022 ambos em 14% para o Banco do Brasil, não vemos mais um potencial de valorização tão significativo para o atual múltiplo de 0,7 vez P/VP (preço sobre valor patrimonial)”, comentou o analista Henrique Navarro, em relatório divulgado nesta sexta-feira.

O Santander tem preferência por outras empresas privadas do setor bancário, como o Bradesco (BBDC4), uma vez que o risco de execução do Banco do Brasil é maior.

O Santander aproveitou a revisão do modelo de investimento do banco estatal e reduziu em 7% e 4% as projeções de lucro para 2021 e 2022, respectivamente.

O Banco do Brasil divulgou na semana passada os resultados do quarto trimestre de 2020, bem como o guidance para este ano. A companhia apresentou lucro recorrente de R$ 3,7 bilhões nos últimos três meses do ano passado, queda de 20,1% em relação ao mesmo período de 2019.

Para este ano, o banco espera atingir entre R$ 16 bilhões e R$ 19 bilhões em lucro ajustado.

A margem financeira bruta projetada é de até 6,5%. A carteira de crédito deve subir de 8% a 12%, enquanto a estimativa para as despesas administrativas é de crescimento de até 1,5%.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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